sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

SER JUSTO


 

 

            É um compromisso que fiz comigo tão logo tive condições de andar por meus próprios passos, ter discernimento das coisas e responsabilidade pelos meus atos. E isso começou muito cedo, pois fui lançado às feras, por necessidade de sobrevivência, muito jovem. Tomei decisões fortes porque os momentos vividos as exigiam. Independente em todos os aspectos, nunca me escondi debaixo da saia da mamãe e financeiramente nunca dependi do papai. Comecei a gastar dinheiro depois de recebê-lo como remuneração do meu trabalho.

            Foi um aprendizado precoce e difícil e talvez por isso tenha a personalidade forte que tenho. Sofri muito, mas nunca reclamei de nada porque o mundo só respeita quem ultrapassa, com denodo e coração, os obstáculos que se põem à sua frente.

            Sou um homem duro, mas procuro ser justo.

            Durante minha vida exerci diversas opções, tomei decisões e hoje na idade avançada na qual me encontro, tenho a mais absoluta certeza de que fiz tudo na hora certa. Por quê? Para ser justo primeiro comigo e depois para com os outros. Sempre me dei bem respeitando aos outros e tenho orgulho dos poucos amigos que tenho porque reconheço ser muito difícil ser meu amigo.

            Não suporto os discriminadores, preconceituosos e arrogantes porque são extremamente ignorantes, mas principalmente covardes.

            Sou, por natureza, um lutador.

            Minhas lutas nunca foram visando interesses próprios ou de meus familiares. Não escolho adversários, mas prefiro os mais fortes porque as vitórias são mais gostosas quando acontecem e a luta é mais dignificante.

            A Constituição Federal do meu país diz que todos são iguais perante a Lei. É uma falácia, pois na prática é bem diferente. É, pois, uma grande mentira. E os privilégios que são distribuídos ao arrepio da lei?

            Pode o Senhor Prefeito distribuir privilégios a meia dúzia de militares como o estacionamento gratuito para seus carros particulares na frente do 6º BE? Tem umas trancas de ferro interrompendo a Rua João Manoel, com os seguintes dizeres: proibido o trânsito de veículos, área militar. Mas qual a Lei que a transformou em área militar? Na qualidade de cidadão tenho o direito de saber e pouco importa se a maioria aceita, cabisbaixa, uma imposição ilegal, arbitrária e prejudicial aos interesses da grande maioria.

            Mostrem a lei porque no grito ninguém me leva. Meus protestos são justos e se estou obrigado a respeitar a Lei, suponho que todos os outros também estão.

            Na planta baixa do município desenhada em 1993 não há menção de qualquer área militar na Rua João Manoel e muito menos consta aquele desvio asqueroso na frente do 6º. BE. E a Lei? O desvio não é rua e já provocou acidentes. Vão esperar que morra alguém? Feche-se.

            A Rua na qual o trânsito deve ser interrompido, e seria plenamente justificado, é na frente do hospital da Santa Casa de Caridade de São Gabriel, pois é altamente prejudicial aos pacientes ali internados. E nenhuma autoridade tem sensibilidade para constatar isso e tomar iniciativa para tanto. E os legisladores? 

         O que é isso Senhor Prefeito? Nos arquivos dessa Prefeitura, se é que existem, deve ter sugestão nesse sentido feita por este jornalista ao prefeito Eglon Meyer Corrêa, mas parece que não recebeu qualquer atenção.

         Não devemos permitir que São Gabriel se torne a cidade dos absurdos.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PRIVILÉGIO ILEGAL E RANÇOSO


 

 

São Gabriel (RS), 31 de janeiro de 2014.

A Sua Senhoria o Senhor

ROQUE MONTAGNER

MD Prefeito de São Gabriel

Rua Duque de Caxias, 268.

NESTA

Senhor Prefeito

         Na edição de 31 de janeiro de 2014, no Jornal Correio Gabrielense, neste mesmo espaço, publiquei a correspondência que lhe enviei no dia 27/01/2014 e sua ágil resposta de 30.0l.2014, pois se trata de assunto de interesse público.

            Volto ao assunto porque não houve resposta ao meu questionamento que é: qual o diploma legal que autoriza o 6º BE a interditar trecho da Rua João Manoel. Acredito que a cessão ou concessão de uso de bem público é atribuição da Câmara Municipal, pelo menos é o que diz o artigo 23º da LOM: Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito: VIII – Legislar sobre a concessão e permissão de uso de bens municipais. O que preciso saber: Qual a Lei que transformou aquele trecho da Rua João Manoel em área militar? Qual a Lei que autoriza o estacionamento gratuito dos veículos particulares de alguns militares daquela unidade em via pública? Existem placas indicativas no local de que é proibido o trânsito de veículos, mas de que maneira os veículos particulares entram e saem daquele local: não é transitando? Pelo que se observa os veículos ali estacionados durante o dia não pertencem ao exército nacional, mas sim a seus trabalhadores. É ou não um privilégio?

            Qual a diferença, Senhor Prefeito, entre um cidadão que serve ao exército nacional e de outro que serve a Prefeitura, ou ao Banco do Brasil, ou ao HSBC ou a Caixa Federal? Para este jornalista nenhuma. E para o Senhor?

            Entendo que o Senhor, para ser justo, usando das suas atribuições, deve proibir o trânsito na periferia da Praça Fernando Abbott para que os funcionários das sete (7) agências bancárias ali estabelecidas estacionem seus veículos na frente do seu respectivo Banco. Ou então interrompa o trânsito na Rua Duque de Caxias para os funcionários de a Prefeitura gozarem do mesmo privilégio. E assim por diante. Seria o caos.

            Quanto aos aplausos de moradores da zona norte que a Prefeitura recebeu pelo retorno do mostrengo do trânsito que o Senhor reativou devem ser alguns dos seus eleitores cativos ou que tenham algum interesse pessoal. Do contrário...

            A Lei nem sempre é justa, mas existindo uma que garanta esse privilégio estúpido a meia dúzia de militares, e eles não têm culpa, saberei respeitá-la.

            Longe de fazer injustiças, mas fiel às exigências do bom jornalismo, da obrigação de bem informar, antipático ou não, e com a responsabilidade maior de defender os interesses daqueles que não tem voz é que preciso saber da legalidade dos seus atos no exercício de um mandato legitimamente conquistado. Mas há uma grande diferença entre a vontade de um governante e a lei que regula e limita seu poder.

            A Constituição Federal me assegura esse direito ainda que a afirmativa inclusa no seu bojo de que todos são iguais perante a Lei é muito relativa.

            Com meu respeito. Atenciosamente. Bereci da Rocha Macedo

            RG.192345541BR ECT – Sem resposta até 24 de fevereiro de 2014.

 

           

           

 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

HEINZE, irresponsável e fraco.


 


            Alguém me pede para escrever sobre a manifestação do deputado federal do PP-RS contra quilombolas, índios, lésbicas e gays. Deplorável sobre todo e qualquer aspecto. Mais deplorável ainda porque o deputado externou toda sua discriminação àqueles grupos em uma reunião para agricultores na qual, se supõe, nem de longe ele imaginava ter um dos presentes gravando-a.

            Não estou julgando o deputado, mas entendo que foi extremamente irresponsável no seu pronunciamento ao mostrar sua indignação perante um grupo, se supõe, em recinto fechado.

            A segunda manifestação o deixou em uma situação delicada quando quis remendar suas afirmações. Errou e errou feio, pois não deveria remendar o que não pode ser remendado. Não sustentou o que falou, foi fraco. Sou seu correligionário, o conheço muito pouco, mas não aprovo, nunca, sua manifestação, mas entendo que assim como ele explora politicamente muitas falhas dos nossos adversários, por certo eles explorarão esse episódio.

            Não discrimino ninguém porque todos têm o direito de viver e eles não são culpados pela sua natureza. Muitos falam em opção, mas no meu modo de ver as coisas todas essas pessoas discriminadas pelo deputado nunca exerceram a opção de nascer ou não. Não conheço qualquer gay que pediu para nascer gay, não conheço qualquer lésbica que pediu para nascer lésbica, assim como não conheço nenhum casal que programou ter um filho gay ou uma filha lésbica. Por isso prefiro dizer que eles não são culpados da sua natureza.

            Leio o articulista do Jornal do Comércio, Adão Oliveira, que de imparcial não tem nada, afirmando que o Heinze periga fazer mais votos em 2014 do que os mais ou menos 180 mil que fez em 2010 em função de suas declarações. Tal declaração insinua que os discriminadores são muitos.

            Não duvido, pois quem, se supõe, tem um maciço apoio dos faltosos poderá, porque não, ter o apoio maciço dos discriminadores que não ousam se expor ao sol, mas que no exercício do voto secreto extravasam todo seu ódio e toda sua discriminação porque se outorgam o direito de juízes e de senhores absoluto do universo.

            Depois de ter sido árbitro de futebol não desejo julgar atos ou fatos que acontecem longe de mim, pois na maioria das vezes não temos o contexto do que aconteceu e por essa razão não julgo o deputado, só posso dizer que pela sua atuação parlamentar em favor dos faltosos já não o considerava tanto e depois dessa manifestação, quase nada. Com uma ressalva: Preciso ouvi-lo e como isso é muito difícil, quase impossível, é a análise que faço do ocorrido baseado nas informações da grande mídia.

            A atitude do Deputado nada mais é do que uma conseqüência de exercer o mandato corporativo, ou seja, se identificar com uma classe, atribuir sua eleição à mesma e tornar-se embaixador dos seus interesses. É o que faz o Deputado Heinze do PP-RS, prioritariamente com a classe dos produtores rurais, na Câmara Federal.

            Não sei se consegui satisfazer aos leitores que pediram um comentário a respeito da inconveniente, agressiva, discriminadora e profundamente infeliz manifestação do Deputado Federal Heinze – PP/RS, o meu partido. Creiam que ele falou em seu nome, pois lhes asseguro que não faço e nunca fiz parte do grupo de discriminadores e enquanto participei ativamente das atividades partidárias o PP/RS nunca se mostrou desrespeitoso com as minorias, pois se assim se mostrasse imediatamente cancelaria minha filiação.

            Pelo contrário, entendo que um deputado federal, defensor do direito das maiorias não tem de desconhecer ou negar o direito das minorias.

 

            ### Continuo esperando a informação da Prefeitura de qual diploma legal autoriza a cessão de parte de via pública para estacionamento gratuito de veículos particulares.

           

             

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

RESPEITEM SÃO GABRIEL


 

 

            Pois quem não se sente bem na minha terra o melhor que tem a fazer é ir para onde gosta, mas enquanto, por uma razão ou outra, estiver aqui exijo respeito a esta terra que amo tanto.

            Já tenho advertido individualmente uns e outros que maltratam minha cidade a chamando de porcaria, de m... e de outros adjetivos pejorativos que se mandem daqui porque a cidade é porcaria ou m,,, devido a presença desses indesejáveis que foram muito bem recebidos, aqui constituíram família e aqui muitos deles amealharam seu patrimônio material.

            Fico irritado quando pessoas naturais de São Gabriel ou que transitoriamente residem aqui reclamam dos preços das mercadorias, do comércio, dos comerciantes, da qualidade dos produtos, simplesmente para justificar suas compras na vizinha cidade uruguaia de Rivera ou em outra qualquer. Mas quando não têm dinheiro compram a prazo no comércio da terrinha. Porque não se mudam para Rivera? Será que não é a presença dos reclamantes que estraga esta maravilhosa terra?

            Pois venho agora de público exigir que respeitem esta terra e os que estão descontentes ou prejudicados que se mandem para bem longe, de preferência que atravessem o Oceano e passem a gozar uma boa vida na tão encantada Europa.

            Ofendo-me com aqueles que vivem há cinqüenta anos aqui e não conhecem São Gabriel, mas estranhamente conhecem a Europa em dez (10) dias. Porque não ficam morando lá? Vai ver é porque a Europa não os aceita definitivamente.

            Será que a cidade não seria melhor se em vez de só reclamarem das suas deficiências essas pessoas trabalhassem pelo seu desenvolvimento? De que maneira nosso comércio vai crescer se só comprarmos no Uruguai? Aquecemos o comércio de Rivera e ao mesmo tempo queremos uma mínima carga tributária.

            Sei de entidades de classe de São Gabriel que quando faz suas festas contrabandeia uísque falso do Uruguai e contrata cardápios de outras cidades como se aqui fosse um descampado qualquer. Tenho conhecimento de empresários aqui estabelecidos que em um atestado de atraso e mediocridade se gabam de nada comprar no comércio são-gabrielense.

            Minha terra tem duas (2) Universidades, está entre as quarenta (40) maiores cidades do RS, mas parece que isso não significa nada para aqueles que tem o olhar direcionado para o longe, pois é para não enxergar que sua presença é o vazio produzido pelas suas constantes reclamações e sua não participação na coletividade que vive.

Não se trata se esta terra/ é a mais linda que tem/ esta terra é minha terra/ por isso lhe quero bem”. “Quero bem não porque é bela/ nem pelas cruzes dos céus/ quero bem a estes pagos/ porque estes pagos são meus/porque é lei da natureza/ e mandamento de Deus”. (Padre Heitor Rossato).

É por isso e por muito mais que digo aos que teimam em menosprezar minha terra: Respeitem-na ou se mandem.

           

            ###      Estou esperando nova resposta do Senhor Prefeito para outras considerações sobre o escandaloso e ofensivo estacionamento de veículos particulares de propriedade de alguns militares no trecho interrompido da via pública João Manoel, na frente do 6º BE. E se um cidadão qualquer, em nome da igualdade perante a lei ali estacionar seu veículo?


           

 

 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

GRATUIDADE


 

 

            É a exigência do momento. Parlamentares federais, estaduais e municipais estão a todo o momento propondo criação de diversos benefícios a determinado segmento da população de maneira gratuita. Atitude deplorável e populista que visa angariar simpatizantes (se leia eleitores), onerando a maioria de contribuintes.

            Todos sabem que não existe nada gratuito, pois alguém sempre arca com um acréscimo de ônus quando outros são contemplados com o bônus.

            Esses parlamentares que estão sempre sugerindo programas gratuitos para a população deveriam, em um gesto de renúncia, desprendimento e grandeza, proporem a renúncia de suas generosas remunerações e regalias inerentes ao exercício de seus mandatos. Não leio isso. Pelo contrário, além de altas remunerações ainda quando viajam e muitas vezes quando também não viajam, se supõe, ainda têm direito a diárias.

            Querem passagem gratuita, e alguns já as têm; daqui a alguns dias todos vão querer luz elétrica gratuita; água gratuita; telefone gratuito; banda larga gratuita; cerveja gratuita; uísque gratuito, etc.

            Algumas pessoas se fazem de desentendidas para passar bem, pois qualquer um sabe que é muito bom receber presentes, de preferência caros, mas o que recebemos gratuitamente está tendo um custo para o doador.

            Aos parlamentares que a todo o momento estão propondo gratuidade, sugiro que algum deles proponha a GRATUIDADE DOS SEUS MANDATOS, pois dessa maneira teriam legitimidade para exigir que outros poderes aceitassem suas proposições.

 

            ### A interrupção da Rua João Manoel para estacionamento de veículos particulares na frente do 6º BE é autoritário e ilegal, pois, se supõe, não há diploma legal que lhe dê suporte. Todos silenciam e aceitam tamanha arbitrariedade de quem autorizou tal ofensa à comunidade são-gabrielense. Injustificável sob todos os aspectos.  REGISTRO O PROTESTO pela agressão à minha cidadania. E o que dizer do silêncio da imprensa de um modo geral?

 

            ### A Associação dos Contabilistas de São Gabriel, por um dever de justiça, através desta coluna vem de público reconhecer e agradecer a maneira cavalheiresca e de civilidade com que o Prefeito e seus colaboradores receberam seus componentes na audiência de 11 de fevereiro corrente. O diálogo, mesmo entre pensamentos divergentes, deve sempre prevalecer, e, naturalmente, é ele o melhor instrumento para a solução dos conflitos. A Associação dos Contabilistas e a Prefeitura de São Gabriel têm interesses comuns que é o desenvolvimento do Município e ele só se concretiza com o fortalecimento das classes empresarial e trabalhadora que deve ser estimulado por todas as duas. Acreditando que foi dado o passo inicial para a concretização de um respeitoso convívio, agradece.

            Como nada é perfeito a reclamar só o não cumprimento do horário previamente agendado.

            Até enquanto a censura não me cortar, novamente.

           

 

           

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A QUEM INTERESSA A MENTIRA



 

         A grande imprensa nacional quando se refere à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a Presidente da República o faz como sendo da coligação PSB-REDE. Mas como se a REDE ou o REDE não foi reconhecido como Partido Político?

            Essa mesma imprensa com muito estardalhaço anunciou o ingresso da Marina Silva no PSB. Ora, se tanto o Eduardo Campos quanto a Marina Silva estão no mesmo Partido como poderá ser efetivada uma coligação?

            Devem existir muitos interesses ocultos para que a imprensa nacional se preste a uma mentira tão ridícula e despreze a inteligência da maioria do eleitorado brasileiro. Ou então ela está de cabo eleitoral do PSB, pois impossível que jornalistas consagrados não saibam que é impossível realizar uma coligação de um Partido Político com um simples eleitor. O que realmente ela quer, suponho, é incrementar, fortificar, expandir uma candidatura que não agrada a maioria do eleitorado, visto que o candidato que se apresenta como novo era, assim como a Marina, apoiador do atual grupo palaciano.

            Surpreende também o silêncio da imprensa gaúcha quanto ao comportamento da Senadora Ana Amélia – PP, detentora de um mandato desta sigla, no apoio à candidatura da Manuela (PC do B), em 2012, à Prefeitura de Porto Alegre.

            Onde está a tão falada fidelidade partidária? Se a Senadora Ana Amélia está autorizada a não respeitar as orientações eleitorais do nosso Partido, o mesmo direito tem este simples filiado, de também supor que ela desempenha o mandato não em benefício da agremiação a que está filiada, mas sim o conduz a guisa de seus interesses pessoais ou de grupos que lhe dão sustentação.

            O voto é uma procuração em branco que o eleitor dá a quem confia e como, partidariamente, a Senhora Ana Amélia demonstrou na eleição de Porto Alegre não ser confiável se torna difícil apóia-la. Pelo menos para este seu correligionário, pois ela ou ele está no partido errado. Ou o Partido está errado, hipoteticamente, não punindo sua insubordinação e punindo qualquer outro filiado pela mesma atitude.

            Mas a grande imprensa não aborda esse comportamento esdrúxulo da Senadora. Por quê? Não será para resguardá-la?

            Não conheço o Tarso Genro, o Fogaça e o José Serra, mas tenho conhecimento de que todos os três em ocasiões diferentes afirmaram que não seriam candidatos e foram. Porque só o Tarso Genro é mentiroso? Todos são ou nenhum é, porém a imprensa sempre lembra dessa atitude só do Tarso. Por quê?

            A imprensa é implacável na cobrança de um comportamento ético de todos, o que não deixa de ser correto. Mas quem cobra o comportamento ético da imprensa? Ela é ética no exercício de informar? Não sei, pois muitas vezes ela é ferrenha contra uns e muito boazinha com outros.

            Será que a imprensa de São Gabriel, com honrosas exceções, se comporta de acordo com a imprensa nacional ou é esta que age de acordo com a daqui? O leitor que julgue, pois nesta cidade, para relativa parcela da imprensa parece que só existe Rossano e Baltazar ou Baltazar e Rossano. E depois falam da polarização, embora no seu íntimo vibrem com a mesma.

            Pelo exposto se pergunta: A quem interessa a mentira?

            ### O descaso com a Avenida Tito Prates ao longo dos anos além de comprovar o relaxamento dos administradores públicos, também comprova a omissão das forças vivas da cidade na cobrança das benfeitorias naquela via, tão necessárias ao desenvolvimento do município. Todos são responsáveis incluindo as lideranças dos produtores rurais.

 

           

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

SIMPLESMENTE RAFA


 

 

 

R aios de luz,

A legria sem fim.

F ada de sonhos e felicidade.

A manhã, mulher.

E ncantadora e bela,

L evando o coração aberto e

A alma pura como o azul do céu.

 

T udo no mundo é efêmero, exceto o espírito.

 

M as espero que não sofras desenganos

A tormentando tua estrada a percorrer

C om angústias, dúvidas ou medos.

E mesmo à distância te quero, te cuido.

D eves, pois, ter certeza és a fonte

O nde busco energias pra viver.

                                               São Gabriel (RS), 31.07.1997.

                                               Bereci da Rocha Macedo.

 

 NOTA ELETRÔNICA: Jornal O Imparcial, edição de 06 de fevereiro de 2014, pg. 5.-

Minha manifestação na reunião do dia 03/02/2014 não se restringiu ao que está publicado na página acima do periódico, foi muito mais ampla. Dei razão ao Executivo de não comparecer, pois o assunto a ser debatido deveria ser entre ele e a Associação da Classe Contábil e não no âmbito do Legislativo. Falei que nossos representantes são muito bem remunerados e que são eleitos para administrar a coisa pública e não explorá-la. E outras coisas pertinentes ao assunto em discussão. Porque publicaram só aquele trecho? Desconheço, mas ele estava no bojo de minha manifestação.