O
ideal seria que o combate à corrupção fosse generalizado, penalizando todo
aquele que cometesse desvios de recursos públicos ou não, independente de sua
grei partidária, posição social e grau de escolaridade.
Mas
não é o que acontece no Brasil, aqui o combate é seletivo no que diz respeito
às pessoas e aos partidos políticos a que pertençam.
Quando
o Poder Judiciário ou parte dele, através dos seus Ministros, seleciona somente
réus pertencentes a um determinado segmento político, deixa de fazer justiça
para patrocinar uma cruel e injustificada perseguição.
Não
se faz justiça, mas se pratica execução.
Quando
os Partidos Políticos de oposição ao PT se convenceram de que são incompetentes
para criar uma liderança nacional capaz de vencê-lo, segundo as regras
democráticas, passaram imediatamente a conspirar da maneira mais sórdida e
inconstitucional para além de tomar-lhe o Poder, criminalizá-lo.
Ora,
em um País como o Brasil cuja história, desde o seu descobrimento, é repleta de
escândalos e plena de distribuição de privilégios, é natural que os grupos dominantes
não se conformariam com a perda da influência que sempre lhes coube.
Foram
quinhentos e dois (502) de rotundos fracassos, corrupção e de exploração sem
trégua de um povo alienado e desmoralizado que nunca, em momento algum,
procurou se organizar como sociedade e comandar seu próprio destino.
Durante
esse longo período o povo preferiu viver, submisso e omisso, das migalhas que
sobravam dos banquetes dos barões, condes e viscondes que abocanhavam como bem
entendiam a riqueza nacional.
Esse
comportamento popular criou uma casta nacional dominante que sobreviveu à
ditadura civil, ditadura militar e por essa razão se acomodou, sem nunca
imaginar que seria desbancada pelo insignificante PT, em cujo poder de
aglutinação nunca acreditou. E caiu do pedestal.
Bastou
treze (13) anos para a antiga casta extravasar toda sua incompetência e
sucumbir ante a liderança e a inteligência de um nordestino pobre, bêbado e
analfabeto que, segundo ela, nesse curto lapso de tempo, treze (13) anos,
roubou mais que todos os outros no longo período de quinhentos e dois (502)
anos.
A
perseguição implacável imposta ao Luiz Inácio da Silva e seus companheiros pelo
MPF, STF, PF, PSDB, PMDB, DEM, PPS, PSB, PP e outros que ontem eram de sua base
de apoio somente atesta que ele, sem sombra de dúvida, é a maior liderança nacional.
Nem
a sua morte, natural ou não, será suficiente para tirá-lo do cenário nacional
após a consagração dos seus implacáveis perseguidores.
Quem está por traz do Luiz Inácio? Não
será o Clube de Bilderberg? Penso que um analfabeto com dezenove dedos,
nordestino, tomador de cachaça, segundo dizem, pois não o conheço, não é capaz
de se transformar em líder de uma quadrilha mundialmente organizada.
Não dá para desconfiar? Não
será uma manobra para justificar o assalto ao poder? Sei não.
As
prisões dos afiliados ao PT seguirão a conta gotas para manter o circo
midiático, enquanto os demais, tão ou mais corruptos, seguem merecendo a
proteção descarada dos encarregados da execução da justiça ou a sua hipócrita
indiferença.
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