sexta-feira, 30 de setembro de 2016

PRIVILÉGIOS, mas não para o PT.


            O ideal seria que o combate à corrupção fosse generalizado, penalizando todo aquele que cometesse desvios de recursos públicos ou não, independente de sua grei partidária, posição social e grau de escolaridade.
            Mas não é o que acontece no Brasil, aqui o combate é seletivo no que diz respeito às pessoas e aos partidos políticos a que pertençam.
            Quando o Poder Judiciário ou parte dele, através dos seus Ministros, seleciona somente réus pertencentes a um determinado segmento político, deixa de fazer justiça para patrocinar uma cruel e injustificada perseguição.
            Não se faz justiça, mas se pratica execução.
            Quando os Partidos Políticos de oposição ao PT se convenceram de que são incompetentes para criar uma liderança nacional capaz de vencê-lo, segundo as regras democráticas, passaram imediatamente a conspirar da maneira mais sórdida e inconstitucional para além de tomar-lhe o Poder, criminalizá-lo.
            Ora, em um País como o Brasil cuja história, desde o seu descobrimento, é repleta de escândalos e plena de distribuição de privilégios, é natural que os grupos dominantes não se conformariam com a perda da influência que sempre lhes coube.
            Foram quinhentos e dois (502) de rotundos fracassos, corrupção e de exploração sem trégua de um povo alienado e desmoralizado que nunca, em momento algum, procurou se organizar como sociedade e comandar seu próprio destino.
            Durante esse longo período o povo preferiu viver, submisso e omisso, das migalhas que sobravam dos banquetes dos barões, condes e viscondes que abocanhavam como bem entendiam a riqueza nacional.
            Esse comportamento popular criou uma casta nacional dominante que sobreviveu à ditadura civil, ditadura militar e por essa razão se acomodou, sem nunca imaginar que seria desbancada pelo insignificante PT, em cujo poder de aglutinação nunca acreditou. E caiu do pedestal.
            Bastou treze (13) anos para a antiga casta extravasar toda sua incompetência e sucumbir ante a liderança e a inteligência de um nordestino pobre, bêbado e analfabeto que, segundo ela, nesse curto lapso de tempo, treze (13) anos, roubou mais que todos os outros no longo período de quinhentos e dois (502) anos.
            A perseguição implacável imposta ao Luiz Inácio da Silva e seus companheiros pelo MPF, STF, PF, PSDB, PMDB, DEM, PPS, PSB, PP e outros que ontem eram de sua base de apoio somente atesta que ele, sem sombra de dúvida, é a maior liderança nacional.
            Nem a sua morte, natural ou não, será suficiente para tirá-lo do cenário nacional após a consagração dos seus implacáveis perseguidores.
            Quem está por traz do Luiz Inácio? Não será o Clube de Bilderberg? Penso que um analfabeto com dezenove dedos, nordestino, tomador de cachaça, segundo dizem, pois não o conheço, não é capaz de se transformar em líder de uma quadrilha mundialmente organizada. Não dá para desconfiar? Não será uma manobra para justificar o assalto ao poder? Sei não.
            As prisões dos afiliados ao PT seguirão a conta gotas para manter o circo midiático, enquanto os demais, tão ou mais corruptos, seguem merecendo a proteção descarada dos encarregados da execução da justiça ou a sua hipócrita indiferença.
              
           

             

             

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

MORO ou LULA, qual o pior?

BERECI da R MACEDO
MORO ou LULA, qual o pior?
            Pelas notícias divulgadas, que nem se sabe mais se são verídicas ou plantadas, se chega à conclusão que a disputa entre o Moro e o Luiz Inácio para saber qual dos dois é o mais corrupto ou mafioso, a dificuldade é muito grande, pois o primeiro protege, se supõe, uma quadrilha tão grande ou maior do que a chefiada, segundo se comenta, pelo segundo.
            Não pensem os fanáticos pelo MORO (SO) na investigação das falcatruas dos políticos da sua grei e das outras de sua simpatia, (PSDB e outras), que ele é muito diferente do Luiz Inácio, pois quando usa o cargo que ocupa no Judiciário para perseguir uns criminosos e descaradamente proteger outros, ele não é em nada diferente do maior líder do PT. Neste momento ele se torna muito pior, pois segundo seus adoradores ele tem vinte (20) dedos, formação acadêmica e a todo o momento é contemplado com condecorações da TV Globo e outras que seguem sua mesma linha.
            Delação deve ser espontânea por parte do réu e em nenhum momento obtida através dos instrumentos da prisão e da tortura (física ou psicológica).
            A autoridade judicial não deve relacionar quais pessoas devem ser apontadas pelo delator ou delatores, pois essa decisão tornaria nula a delação.
            As únicas diferenças entre o Moro e o Luiz Inácio são a quantidade de dedos, a formação acadêmica e a bebida alcoólica (O Moro toma Martini e o Luiz Inácio Cachaça), pois cada um dentro das respectivas atividades são perfeitamente iguais.
            É o comportamento das autoridades que produz o respeito com que os cidadãos as devem tratar, mas para isso devem ter serenidade e justiça nas suas decisões. E será que as tem no momento? Que cada um tenha decência suficiente para analisar.
            Qualquer medida contra o Luiz Inácio, a Dilma e o PT, justas ou não, legais ou não, são aplaudidas por pessoas que se dizem cultas e contra a corrupção. Mas essas mesmas pessoas aplaudem freneticamente atos de insubordinação partidária quando políticos aplaudem ou votam pela corrupção do seu lado.
            SERÁ QUE ESSAS PESSOAS SÃO MELHORES DO QUE AQUELAS A QUEM ACUSAM? Respondam os leitores.

            Está difícil de votar nesta eleição do dia 02 de outubro em São Gabriel, pois todos os Partidos que concorrem ao Executivo faziam parte da base de apoio do PT. E convenhamos, todos têm em seu bojo um pouquinho de semelhança com aquele.

            “SEJA humilde. A vaidade é o pior dos defeitos porque engana a nós mesmos. Por mais que seja sábio, há sempre alguém mais sábio do que você. Por mais forte que seja, haverá alguém mais forte. Portanto, seja humilde. Envaidecer-se de quê? A vaidade nos faz perder o sentido das proporções e acabamos caindo no ridículo, porque nos enganamos a nós mesmos”. (anônimo).


           

           
           
           

         

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

UMA NUVEM NEGRA PAIRA SOBRE O BRASIL



            Os brasileiros, principalmente suas elites, se preocupam com a vinda do perigo justamente de onde ele jamais virá.
            A Venezuela não representa e nunca representará perigo para a independência e o desenvolvimento do Brasil; A Bolívia não representa e nunca representará perigo para a independência e o desenvolvimento do Brasil; A Colômbia não representa e nunca representará perigo para a independência e o desenvolvimento do Brasil e Cuba não representa e nunca representará perigo para a independência e o desenvolvimento do Brasil, assim também como nenhum destes países representa ou representará ameaça de qualquer tipo de invasão ao Brasil.
            Mas os brasileiros, também por suas elites, não querem admitir a nuvem negra que paira sobre o Brasil representada por uma possível interferência dos EUA na sua economia, na apropriação do seu subsolo e até mesmo numa possível invasão territorial.
            E isso tudo com a colaboração das autoridades atuais que tomaram de assalto o governo brasileiro.
            O fascínio que relativa parcela do povo brasileiro nutre pelos EUA é doentio, maléfico e perigoso para o futuro do Brasil.
            Até hoje não foi suficientemente esclarecida a sabotagem à base de Alcântara.
            Em todos os golpes acontecidos no Brasil é notória a participação ou a interferência dos americanos, com a subserviência dos golpistas nativos.
            Os brasileiros precisam aprender a gostar do Brasil, a respeitar este País maravilhoso e a defender intransigentemente seus interesses.
            Todos precisam ter consciência de que os problemas enfrentados pelo Brasil, de difíceis ou fáceis soluções, são criados pelos brasileiros e por nós devem ser solucionados sem a interferência de nenhum outro país por especial que seja.
            A ameaça dos EUA deve ser uma permanente preocupação, mas a maior nuvem negra que paira sobre o Brasil é o desamor e a teimosia dos seus filhos em ridicularizá-lo perante as outras nações.
            O dia em que os brasileiros admitirem que quem produz o engrandecimento, o desenvolvimento, a disciplina, o civismo e a força de um país é o seu povo, este BRASIL estará surgindo para brilhar no concerto das nações.
            POR FAVOR, aprendam isso o mais rápido possível. Ou será tão difícil assim?
            Ah, esquecia-me: O povo também não pode ser corrupto. 
            
           
           
           

            

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

UMA ELEIÇÃO SEM ATRATIVOS



            É como vejo a disputa pelo comando do palácio Plácido de Castro, nesta eleição de 2016. Sem atrativos, porque os concorrentes têm projetos próprios, mas não projetos para o Município. Nenhuns dos candidatos têm criatividade para tirar a cidade do marasmo e da mesmice.
         Entre os três candidatos ao cargo maior, dois (2), Roque e Rossano, já o exerceram por um e três mandatos respectivamente. Não há qualquer perspectiva de mudança nem com um e nem com o outro.
         O Inocêncio da C. Fernandez Gonçalves que poderia representar um pensamento novo decidiu, pela maioria do diretório do seu Partido o PP, se deixar contaminar pela velhice do Baltazar, que também já ganhou três (3) vezes o Paço Municipal e assim venceu seu prazo de validade.
         Desconheço os termos das composições das respectivas coligações, por isso não posso opinar com maior profundidade até onde vai a interferência de uma ou outra em caso de conquistar as rédeas do Município.
         O Baltazar, o Rossano e o Roque não souberam, durante suas administrações, dar uma infra-estrutura à Avenida Tito Prates endereço onde está localizado o Parque de Exposições Assis Brasil, local de realização das maiores festas do Município. Nem eles e nenhum outro, o que demonstra falta de interesse de quem administrou São Gabriel, bem como de toda a coletividade.
         Pelo fato de exercer uma profissão técnica, na área de contabilidade, adquiri também grandes conhecimentos na área de relações humanas, de administração técnica e científica.
         Pela minha capacidade de assimilação e traquejo de comportamento, fiz alguns cursos técnicos com a equipe da Volkswagen do Brasil, o que aumentou extraordinariamente meu campo de visão e me são de grande valia hoje.
         Tenho uma relação singular com a gente da minha terra: Já tentei ser vereador; já tentei ser candidato a prefeito e me preparei muito bem para exercer um cargo ou o outro, mas como gosto demais da minha gente, a recíproca não é verdadeira e por essa razão não logrei êxito em nenhuma das tentativas.
Não será porque me preparei bem demais para o desempenho dos cargos?
Tenho uma idéia extraordinária de como tirar São Gabriel da mesmice e da estagnação, mas como não tive e não terei mais tais oportunidades, o melhor é ficar com a bocada calada para não dizer palavras desnecessárias.
Que as soluções sejam encontradas por aqueles preferidos pela maioria de seus abençoados e diletos filhos, ainda que não sejam, nem de longe, os tão capacitados preferidos para tanto.

        

         

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

POUCOS ME CONHECEM


            Por isso têm uma falsa impressão de mim. Mas estão enganados.
            Um leitor da minha coluna me aborda e diz que tenho restrição à formação acadêmica pelo fato de não tê-la. Outro engano.
            Não a tenho porque não quis: Cursei economia na FESG – Fundação Educacional de São Gabriel, na época funcionava como um anexo da Universidade Federal de Santa Maria.
            Quando fui fazer minha matrícula, alertei a tesouraria que só poderia pagar a mensalidade após o dia cinco (5) de cada mês, eis que era empregado e o meu salário poderia ser pago até aquele dia. Fora dessa condição não a efetivaria. Assim foi acordado. Comecei a estudar com muito entusiasmo como tantos outros.
            Um belo dia quando fui fazer uma verificação, me deparei com um aviso na porta da sala de aula, antes do dia cinco (5), com os seguintes dizeres: Alunos impossibilitados de fazer a verificação: Bereci da Rocha Macedo – Motivo – inadimplência. Li e nunca mais entrei naquela Instituição de ensino para estudar, pois ela havia, sem qualquer aviso prévio, rompido o combinado. Isso foi lá pelos idos de 1973. Ainda era moço.
            Retornei àquela casa em 1975/76 como profissional, por insistência do Baltazar, para organizar sua tesouraria para que o MEC a reconhecesse como Entidade Mantenedora do Ensino Superior.
            Justiça seja feita ao Baltazar, ele muito lutou para atingir aquele objetivo, pois não é pelo fato de hoje, politicamente, não convergirmos que deixarei de reconhecer alguns benefícios trazidos para nossa terra.
            Depois disso, quando estava perto de sua aposentadoria, o João Alfredo R. Bento Pereira, no meu escritório disse: “Bereci tu tens de ser advogado, esquece a faculdade, eu pago e depois de formado vamos trabalhar juntos, pois após a aposentadoria penso em seguir na atividade.
            Pensei dois (2) dias e decidi pelo não. João, muito obrigado, não pretendo estudar mais para trabalhar com o povo brasileiro, pois me formei em contabilidade e com a minha competência e seriedade só levei pé no traseiro. O mercado de trabalho não quer profissional correto, quer picareta.
            Então caros leitores, fica esclarecido porque não tenho formação acadêmica. Foi por decisão própria, não lamento e nem me arrependo, pois estudo muito mais do que muitos que a tem. Dinheiro? Ganhei o suficiente com o meu digno trabalho. Gastei-o porquê na minha vida tudo é motivo para festa.
            Sou um homem de personalidade forte, por isso sempre fiz as coisas para manter minha independência e resguardar minha identidade de qualquer sorte de agressão.
            Discordar é um direito, mas duvidar é um atentado. Tem muitas pessoas de maior escolaridade do que eu, mas nenhuma com maior decência e correção no agir.