sexta-feira, 31 de julho de 2015

POBREZA QUE ASSUSTA



            Quando começam a se levantar vozes de pessoas interessadas na administração municipal, creio que está na hora da coletividade, através de suas forças vivas, se mobilizar na indicação de um ou mais nomes para representá-la.
            Mas é preciso que a escolha recaia sobre uma pessoa comprometida com um projeto de desenvolvimento para o município e em nenhum momento direcionada para atender ambições pessoais deste ou daquele cidadão.
            Um dos melhores prefeitos de São Gabriel, senão o melhor, não tinha pretensões de administrar o Município e só o fez por insistência dos amigos e porque se convenceu de que deveria servir sua terra. E o fez com zelo, talento, desprendimento e honestidade.
            ALFREDO BENTO PEREIRA FILHO surpreendeu muita gente com sua eficiência administrativa, pois para quem não tinha por objetivo principal a chefia do município deixou o exemplo de como se administra uma sociedade para todos.
            A pobreza maior é da coletividade que se atrelou aos mesmos nomes surrados e que já tiveram suas oportunidades. Chega dos mesmos. A cidade precisa criar novas e válidas alternativas para buscar novos caminhos e retomar o pleno desenvolvimento.
            A responsabilidade pelo progresso da comunidade passa também pelas suas forças vivas, pois jamais existirá um excelente administrador municipal quando não existir a participação efetiva da população.
            Todos criticam as administrações públicas, mas poucos olham para o interior de suas organizações de classes, senão vejamos: é exemplar a associação dos contabilistas? É exemplar a associação dos odontólogos? É exemplar a associação dos advogados? É exemplar a organização dos partidos políticos? É exemplar a associação dos médicos? Não sei, só sei que quando, salvo exceção, qualquer delas quer construir sede própria ou adquirir terreno para tanto apela às doações do Poder Executivo, quando acontece o fenômeno da maioria sustentar o bem estar das minorias.
            O povo de São Gabriel precisa indicar seus líderes e não ficar a mercê de projetos pessoais de aventureiros preocupados em praticar profissionalismo político.
            Nossa terra é rica em valores humanos e por essa razão não há porque ficar escrava de dois ou três nomes que já foram suficientemente testados e que nem sempre deram boas respostas. INOCÊNCIO DA CUNHA FERNANDEZ GONÇALVES, produtor rural; HENRIQUE WAGNER A KLUWE, produtor rural; JOÃO ALFREDO REVERBEL BENTO PEREIRA, produtor rural; LUIZ EDUARDO ASSIS BRASIL SILVEIRA, produtor rural; JOSÉ CARLOS ASSIS BRASIL SENNA, produtor rural; PAULO HENRIQUE TEIXEIRA, médico; JAIME DÁCIO ASSIS BRASIL, produtor rural; JOSÉ FRANCISCO CORRÊA CHIAPPETTA, produtor rural; GUILHERME DE OLIVEIRA, médico. Estes são alguns dos nomes que merecem, indistintamente, a consideração dos seus munícipes. As pessoas devem se dar conta de que o triunfo das nulidades acontece por responsabilidade da maioria inconseqüente. É bom lembrar, ainda, que o todo o bom político tem uma atividade profissional que o sustenta.
            Levantem-se homens de bem, acordem dessa letargia coletiva, deixem de lado comodidades e a pobreza de espírito, pois a cidade chora tristemente o seu abandono. Justifiquem sua passagem.
            
           
             
           
           
           
           

            

sexta-feira, 17 de julho de 2015

MAL CHEIROSO


            Parece ser o rompimento do PPS com o PT. É sabido que o vice, no atual modelo eleitoral, não é votado, consequentemente sua eleição é devida aos votos obtidos pelo candidato a Prefeito do partido com o qual coligou.
            O vice, segundo notícias veiculadas na imprensa, afirma que rompeu com o senhor Prefeito, o que não acredito, pois rompendo com o primeiro mandatário ele abre mão de substituí-lo nos seus afastamentos. Pode parecer uma falácia para fugir das responsabilidades solidárias a que está obrigado diante de uma administração que não está correspondendo aos anseios da comunidade.
            É sabido que hoje, pela legislação vigente, o vice está obrigado a exercer funções para justificar a remuneração que recebe remuneração que, salvo melhor juízo, é uma imoralidade quando não existe a devida contraprestação de serviço.   
            Não há que se falar em rompimento sem a respectiva renúncia da remuneração mensal, pois não havendo a compatibilidade da vinculação do Prefeito com o Vice inexiste a harmonia funcional.
            Existem os defensores da idéia de que o rompimento é político, mas não administrativo, ao que respondo que a eleição é da chapa coligada e não individualmente do Prefeito e do Vice. Por conseguinte, havendo o rompimento político está implícito o rompimento administrativo.
            O rompimento do Vice com o Prefeito pressupõe o afastamento total do primeiro com a administração municipal e se não é uma exigência legal é uma exigência moral  a renúncia da remuneração.           
            A outra hipótese, talvez a mais provável, é o Vice estar criando pretextos para o rompimento com a administração atual, já visando uma acomodação na futura, afinal, ultimamente, ele vem participando de todas.
            O futuro dará a resposta, mas não esqueçam do que escrevi.

            ### A maioridade penal deveria ser aos doze (12) anos, pois hoje é corriqueiro os pais e os avós alardearem a genialidade de filhos e netos já aos três (3) ou quatro (4) anos de idade. Diante de tanta precocidade, aos doze (12) anos esses gênios já estarão velhos e com toda a capacidade de discernimento do que é certo ou errado. Cientes de que responderão por seus crimes sendo maiores, pensarão duas vezes antes de praticá-los. Melhor do que a maioridade penal com pouca idade, creio ser a responsabilização e a punibilidade aplicadas de acordo com a capacidade psíquica do criminoso independente da sua idade. Um indivíduo com doze (12) anos que mata seu semelhante sabendo que isso é crime e todos sabem que é, deve ser punido com a mesma pena daquele que tem 25 ou 30, 40 ou 60 anos de idade. O respeito à lei é que deve evitar o crime e jamais o medo da punição.
            PS. O Gabinete do Vice só pode estar fechado, pois segundo o que foi noticiado na imprensa ele abandonou a atual administração.
            

             

sexta-feira, 10 de julho de 2015

TEMOS VALORES



            Tenho uma vaga lembrança que foi pela mão do grande amigo Amarílio da Cunha Teixeira que comecei a frequentar a casa do médico Inocêncio da Cunha Gonçalves e da sua mulher Dona Maria de Lourdes Fernandes Gonçalves, ainda bastante moço.
            Fui muito bem acolhido e acredito que correspondi, pois até o presente momento me considero amigo de toda a família.
            Acompanhei, embora a grande diferença econômica/financeira existente entre nós, o crescimento de quase todos os seus filhos, mas logo, não identifico a razão, se criou um vínculo maior e especial com o HUGO DA CUNHA FERNANDEZ GONÇALVES, cidadão que destaco nesta edição.
            Antes de tudo esclareço que é o comportamento do Hugo perante seus concidadãos que o faz merecedor do destaque, e em nenhum momento a boa vontade, a amizade ou a adulação do jornalista titular deste espaço.
            Não assiste razão para falar só de coisas negativas, pois temos bem perto de nós pessoas que pela sua atuação, pelo exercício da cidadania, merecem o respeito da sua comunidade e devem ser apontadas como exemplo a ser seguido para a construção de coisas melhores para nossa gente.
            Na atualidade há um vício muito grande em promover os maus, os criminosos, os  políticos de pouca ou nenhuma ética e os veículos de comunicação na ânsia do sensacionalismo tornam figuras medíocres e/ou mal intencionadas em celebridades. O que é muito ruim.
            Existe, posso afirmar, uma preferência pelas notícias ruins e um descaso extraordinário pela divulgação das boas.
            E o Hugo da Cunha Fernandez Gonçalves é uma das coisas boas que São Gabriel tem, mas ao mesmo tempo só quem não sabe é a própria São Gabriel.
            Chefe de família exemplar e nas suas atividades empresariais nada deixa a desejar, pois é extremamente correto e humano, inclusive com seus colaboradores.
            Acredito que a sociedade são-gabrielense é suficientemente cega, pois não o enxergou até hoje para representá-la à testa de qualquer segmento produtivo ou não, pois suas atitudes o credenciam para tanto.
            O Município não desenvolve porque está há muitos anos preso a figuras repetidas que já esgotaram sua criatividade e já perderam a empolgação e a credibilidade da maioria dos habitantes.
            Preciso lembrar meus leitores de que a cidade não é composta de somente meia dúzia de personagens que a mídia teima em dizê-los únicos, mas também é composta de homens nobres, responsáveis, empreendedores e entre eles está o senhor HUGO DA CUNHA FERNANDEZ GONÇALVES, que pelos seus atributos é um nome a ser considerado a desempenhar qualquer mandato que sua gente lhe outorgar.
            Analisem o que escrevo, porque se nossos representantes são ruins é porque a coletividade que os escolhe é muito pior.
            Ninguém é insubstituível, mas é preciso conviver para criar novas alternativas para nosso município, caso contrário muito em breve teremos uma representação na república composta de repórteres, palhaços, jogadores de futebol, pastores que se dizem religiosos ou coisas piores.
            Valores nós temos, mas é preciso enxergá-los.
     
           
           
             
           
             

            

sexta-feira, 3 de julho de 2015

QUANDO AS AUTORIDADES ATRAPALHAM



            As comunidades normalmente elegem um prefeito para resolver os problemas comuns que afetam as maiorias. Tal não acontece na cidade de São Gabriel, pois o prefeito para privilegiar uma minoria de 200 ou 300 pessoas, ou seja, a corporação do 6º BECmbte, anarquizou o trânsito na região onde está instalada aquela unidade.
            Posso afirmar, sem medo de errar, que o prefeito ao fazer concessões arbitrárias, estúpidas, arrogantes e descabidas a uma insignificante minoria, desrespeita o mandato que legitimamente recebeu das urnas.
            Além de debochar do diploma recebido, desmoraliza o Poder Legislativo e tal qual um déspota da antiguidade se outorga poderes não previstos nas Constituições Federal, Estadual e Municipal.
            É de se supor que o Prefeito ainda se considere militar, apesar de uma aposentadoria precoce, assim como a de todos os militares, e nessa qualidade usa do mandato para retribuir gentilezas recebidas do exercito.
            De outro lado um Poder Legislativo que se omite porque, se supõe, a todo o momento algum dos seus componentes recebe medalhas em homenagem de mérito discutível ou inexistente.
            O Ministério Público que deveria ser a guarida do cidadão não se manifesta e a sociedade, ou algum de seus membros que luta pela obediência às leis, fica desamparada (o).
            Não conheço, não tenho interesse nenhum em conhecer, e nem sei de onde veio o comandante do 6º. BE, mas pelas extravagâncias que exige do vacilante Prefeito na obtenção de privilégios, parece desconhecer as verdadeiras finalidades do exército e ser possuidor de pouca sensibilidade. O ideal seria servir a comunidade e não se servir da mesma.
            A anarquia implantada no trânsito, pelo Senhor Prefeito, nas cercanias daquela unidade militar, retira do exército a obrigação de efetuar a segurança nacional e lhe dá nova competência que é a de provocar a insegurança da população que transita por aquelas bandas.
            Invertem-se os papéis: em vez do quartel oferecer segurança à população é a população que, por arbítrio do Prefeito e, se supõe, de acordo com o comandante daquela unidade militar, obrigam a sociedade a dar segurança ao quartel.
            Nada tenho contra um ou outro, mas cumpro com meu dever de cidadão e de jornalista ao divulgar desmandos de quem deveria primar pelo respeito às leis e às comunidades que comandam.
            E depois reclamam da violência que assola o País. Mas se as ditas autoridades agridem uma comunidade inteira através da arrogância, o que esperar dos desequilibrados e marginais?
            E para que o Poder Legislativo é composto de quinze (15) vereadores se nenhum enxerga tamanho disparate? Ou nenhum conhece a manifestação do Conselho Municipal de Trânsito a respeito do assunto? Ou nenhum sabe que o Poder Executivo não pode ceder bem público sem a manifestação do Legislativo?
            Não é o povo que atrapalha o 6º BE, mas é o 6º. BE que, por cuidados exagerados de proteção, atrapalha o povo que circula ordeiramente nas suas adjacências.
            Em tempo de paz e em uma cidade de população pacata, operosa e civilizada como a de São Gabriel não há necessidade de tanto aparato.
            É de se lamentar que homens que ocupam postos tão elevados pensem tão pequeno.
            Não interpretem estas palavras como um desacato, mas sim como a sagrada expressão do direito de discordar das autoridades que em um abuso de poder prejudicam a maioria.
            Até enquanto a censura não me cortar, novamente.