sábado, 30 de maio de 2015

AOS CRENTES E DESCRENTES




PAI NOSSO

Não posso dizer PAI NOSSO, se não vejo unidos
todos os homens irmãos meus...
Não posso dizer QUE ESTÁS NO CÉU, se o que
me preocupa são meus bens da terra...
Não posso dizer SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME,
se a minha vida é uma imagem de Cristo falso...
Não posso dizer VENHA A NÓS O VOSSO REINO,
se não deixo o amor de Cristo crescer em mim...
Não posso dizer SEJA FEITA A VOSSA VONTADE,
se divinizo as minhas vontades, se o que importa
é o que eu quero.
Não posso dizer ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU, se não sei
aceitar a cruz de cada dia e por em prática
a palavra de DEUS...
Não posso dizer O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAÍ HOJE,
se não sou capaz de repartir meu pão com os necessitados.
Não posso dizer PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM
COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO,
se a minha vida é uma permanente ofensa à
justiça e à caridade.
Não posso dizer E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO,
MAS LIVRAI-NOS DO MAL, se fecho os olhos à mão estendida, os ouvidos ao pedido, se fujo de minhas responsabilidades
como homem na construção de
um mundo melhor.
Não posso dizer AMÉM, porque estarei mentindo
se não aceito tudo isso.

Cuidado muito cuidado quando for rezar essa oração. Quem será sincero quando reza?

Não lembro onde descobri essa pérola de autor desconhecido, pelo menos para mim, mas tudo me leva a crer que foi o amigo Charlesmagne que me enviou. Era uma característica dele.
A



sexta-feira, 22 de maio de 2015

PARTIDOS POLÍTICOS ACÉFALOS



            Uns dos maiores responsáveis pela anarquia administrativa reinante no país são os partidos políticos, vazios de conteúdo e reféns de suas cúpulas.
            Na edição anterior escrevi sobre a brutal inversão de valores naquilo que se refere ao tratamento dado ao desempenho das pessoas humanas, o qual não é muito diferente ao dado às organizações, principalmente políticas.
            O desvio de finalidade dos partidos políticos é notório e patrocinado por suas cúpulas que os usam com o objetivo de promoção pessoal, conquista de remuneração mensal (não de emprego), pois não trabalham. A desorganização dos partidos políticos também se deve à falta de ideologia do eleitor brasileiro que se filia a um partido para obter alguma vantagem pessoal e poucas vezes atraído por seu Estatuto e seu Programa.
            A grande maioria dos filiados jamais teve conhecimento do Estatuto e do Programa do Partido, pois isso pouco interessa ao próprio filiado e menos ainda às cúpulas que dessa maneira têm as manipulações facilitadas.
            O Partido Progressista, ao qual sou vinculado, deve ter mais de um mil e quinhentos (1500) filiados, mas encerrou a conta bancária porque o único, ou um dos únicos, que depositava sua mensalidade, rigorosamente em dia, era eu. Depois do fechamento da conta nunca mais colaborei com nada.
            Respeito os que pensam diferente, mas com 1.500 filiados qualquer Partido estaria obrigado, se os filiados fossem partidários do seu programa, a ter uma arrecadação mensal de, pelo mínimo, sete mil e quinhentos reais (R$ 7.500,00).
            Os Partidos Políticos não foram feitos para arrumar empregos para ninguém, mas sim para trabalhar pelo desenvolvimento social, trabalhar para oferecer oportunidades iguais a todos e que cada um vença por sua vontade e capacidade. As desigualdades sociais só se justificam quando, dentro de iguais possibilidades, resultarem do mérito e do trabalho. (Princípio do Partido Libertador).
            E por falar em Partido Político assistimos no momento a maior cretinice, a maior safadeza, a maior incoerência, a maior molecagem, a maior falta de respeito à população com o PT defendendo o programa conservador do PSDB e do DEM e estes últimos defendendo o programa socialista do PT. Cúpulas espúrias e iguais.
            De outro lado uma mentira escancarada do PTB comemorando setenta (70) anos de existência. Mentira, pois o atual PTB foi fundado e registrado provisoriamente em 1980 e nada tem a ver com Getúlio Vargas. O antigo PTB foi extinto pelo Ato Institucional nº. 2, de 27.10.1965.
            Este articulista não aceita a afirmativa de que uma mentira dita mil vezes se transforma em verdade.
            A cúpula do PTB, com o visível intuito de enganar, nega a extinção do PTB de Vargas e alguns incautos, não sei com que objetivo, insistem em alterar a data da emancipação política de São Gabriel.
            A acefalia dos Partidos Políticos a que me refiro é a que diz respeito às suas finalidades, pois as direções tratam mais dos seus interesses do que dos da comunidade.
            
           
           

           
              


quarta-feira, 20 de maio de 2015

BRUTAL INVERSÃO



            Enquanto a imprensa monopolizar o pensamento da maioria não mudaremos esse brutal quadro de inversão de valores. Quando era assinante do Jornal do Comércio mandei para o espaço destinado à opinião dos leitores, o seguinte comentário: Porque ninguém, na atual miséria de valores humanos, lembra do senhor Breno Caldas reconhecidamente o patrono da imprensa independente deste País? Será que é devido ao fato de ter sido um empresário/cidadão correto? Entendo que este homem é o verdadeiro merecedor de um memorial tal a sua exemplar existência. Ou o esquecimento é o prêmio dos bons? Apesar de tê-la escrito na data de l5 de abril de 2014, nunca foi publicada naquele periódico.
            Assustou a indiferença do Rio Grande do Sul quando da morte do senhor Paulo Brossard de Souza Pinto, homem de renomado saber e que muito bem representou o Estado no exercício dos mandatos eletivos que recebeu, inclusive de Senador da República. Particularmente não gostava do mesmo, mas o fato de não gostar dele não me dá o direito de negar suas qualidades e de não reconhecer o brilho de sua atuação na representação política do RS.
            Costumo dizer que depois do doutor Brossard o Rio Grande do Sul nunca mais teve um Senador que o engrandecesse e que o fizesse respeitado no cenário nacional.
            O que está havendo com nosso Estado?
            As estátuas e os memoriais são reservados aos medíocres, aproveitadores ou àqueles que satisfazem os caprichos de uma imprensa não menos medíocre? Ou mal intencionada? Ou arrogante de tal forma que quer ditar comportamentos coletivos?
            Sei lá, mas está na hora de pensar melhor no nosso Estado.
            E o Governador Sartori? Quando vai assumir a administração do RS? Administrar o RS não é só aumentar salários da cúpula administrativa e do parlamento; administrar o Rio Grande não é só nomear cargos de confiança cuja finalidade é tão somente aumentar sua base de apoio na Assembléia Legislativa seguindo o que tantos outros já fizeram; administrar o RS não é só arrumar um bom salário para a mulher; enfim, administrar o RS não é para quem toma medidas benéficas para a minoria e catastróficas para a maioria.
            Faz mais de trinta (30) anos que o RS está ingovernável, mas o Sartori não sabia.
            O Sartori, segundo suas manifestações na campanha, desqualificou as administrações anteriores, mas agora surpreende, pois faz uma junção dos seguidores da Yeda e do Tarso Genro em torno de si, o que dificilmente dará certo.
            O pior do Sartori é a contradição entre o discurso e a prática, pois afirma que não tem dinheiro, mas faz nomeações totalmente desnecessárias ao funcionamento da máquina administrativa. Mas quando muitos perdem alguém ganha.
            Os veículos de comunicação devem ter levado uma boa fatia, pois de uma hora para outra, em um passe de mágica, se acabaram os problemas com a educação, com a saúde e com a segurança no RS. Em igual cenário se o governador fosse o outro, certamente já teríamos vozes se levantando em favor do impedimento do mesmo.
            
             
           
             

            

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O VELHO QUE QUEREM NOVO



         Sou político como todo o ser humano o é, mas o lamentável é que muitos não querem aceitar esta grande verdade. Existe o político partidário, o político sindicalista, o político esportivo, o político assistencialista, o político eclesiástico, enfim políticos existem dos mais variados tipos.
            Ou os senhores pensam que no Vaticano não há política?
            Ou os senhores pensam que nos sindicatos não existe política?
            O grande erro da maioria é atribuir todos os males da comunidade à política partidária, talvez porque pense que somente ela é a responsável pela administração municipal, estadual e federal.
            Durante minha vida sempre atuei dentro de partidos políticos e por essa razão tenho opinião formada de que a corrupção cruel e desmoralizadora que assola o Brasil e o resto do mundo não é nova como a grande mídia e muitos também corruptos querem transmitir à população. A corrupção campeia frouxa em todos os segmentos da vida nacional, salvo honrosas e raras exceções, desde o seu descobrimento.
            Certas empreiteiras sempre fizeram parte do núcleo do poder, pois sempre foram financiadoras de campanhas políticas independente do partido político ganhador. E normalmente os financiadores são os mesmos, independente se o candidato representa este ou aquele viés ideológico.
            Na verdade o nome não deveria ser financiamento de campanha, mas sim comprometimento de retribuição de favores. E todo o povo sabe e aprova isso, senão vejamos: Imaginem a filha de uma lavadeira ou uma doméstica percorrer um Estado ou todo o Brasil fazendo campanha política ou qualquer pregação na disputa por um cargo eletivo seja ele de senador, de governador ou mesmo de Presidente da República? A primeira pergunta a ser feita deveria ser: Quem a está financiando? Mas poucos a fazem.
            Todos os partidos que disputam uma eleição têm os seus financiadores, mas um cobra o mal feito dos outros e esconde, se possível, o seu. E assim segue o baile.
            A corrupção nasceu com o ser humano e nunca com as instituições. A ganância desmedida, o dinheiro fácil, a mania de levar vantagem, o capitalismo selvagem e a avaliação das pessoas pela sua ostentação de riqueza são alguns dos quesitos mantenedores da corrupção nos níveis altíssimos de hoje. E cada cidadão tem lá sua corrupçãozinha. Ou não?
            Mas o pior de todos é a atração que a maioria das pessoas tem pelo brilho falso e perigoso dos corruptos, ou os senhores conhecem vigaristas e ou corruptos antipáticos, intransigentes e radicais? Pelo menos os que conheço são simpáticos, “educados”, alegres e jamais discordam de alguém. E nunca lhes falta baba ovos. É a triste realidade nua, crua, mas verdadeira.
            Uma prova do que afirmo? Os do PT batem no PSDB e nos outros, mas defendem os seus; os do DEM batem nos do PT, mas defendem os Arruda porque são seus; O PP (meu partido) bate no PT, mas defende os seus e assim sucessivamente. E a maioria dos eleitores adora os falsos.
            No frigir dos ovos todos são responsáveis por esse estado caótico que impera no País.
        

           

           
           
           
           




quarta-feira, 13 de maio de 2015

MENSAGEM À MINHA FILHA



            A Rafaela faz aniversário dia vinte e dois (22) de abril, coincidentemente a data de nascimento do nosso irmão que foi assassinado e também da sua prima Jaciana, filha da Jane, uma das irmãs. Neste ano, para marcar a data, junto ao presente enviei esta mensagem: RAFAELA, minha filha, para quando eu faltar tu lembrares de um homem que não pareceu bom, que percorreu ásperos caminhos, que sofreu muito, que viveu intensamente, que nunca deixou de acreditar em si, que venceu sem perder sua identidade, sem vender sua alma, sem renegar suas convicções e que lutou bastante com o propósito de te deixar uma sociedade mais justa e mais humana. Não sabe se conseguiu, mas tentou. Feliz Aniversário. Teu Pai.
         Nas conversas que seguidamente mantinha com o grande amigo Charlesmagne, costumava dizer que precisávamos deixar nossas frases para o mundo e não repetir as dos outros. Eu, pelo menos, não nasci para ser papagaio que gosta de repetir o que os humanos falam.
            Muitos gostam de citar filósofos gregos, pensadores de outros tempos, vivem e morrem sem deixar nenhum ensinamento para a posteridade. A maioria pensa que o dinheiro é tudo, mas esquece que nem a morte ele evita.
            Gosto de escrever e de pensar, isso mesmo, me defino como um pensador, nada mais do que isso. Dinheiro? Ganho e gasto.  
            Sempre gostei de ler, mas creio firmemente que esta frase é da minha autoria: FILHOS NÃO PEDEM PARA NASCER, portanto cuidado.
         As responsabilidades para com a minha filha não se resumem em dar-lhe luxo, formação acadêmica para ganhar e gastar dinheiro, mas sim uma formação moral suficientemente forte para que ela consiga vencer suas vacilações e seus medos muito naturais da pessoa humana e, além disso, recomendar que tenha um comportamento digno com o universo no qual vive. O interior da pessoa sendo bom fatalmente criará um mundo exterior melhor para si e para os outros. 
            De que vale a riqueza material em uma sociedade onde reina o caos, a anarquia, a falsidade, a desonestidade, a corrupção e a violência?
            Penso que são os pais e não os filhos os grandes responsáveis pelos desajustes sociais que enfrentamos na sociedade moderna. A falta de bons pais é a responsável direta pela existência de jovens desvirtuados do bom caminho.
            A grande maioria de pais se preocupa demasiadamente com o conforto material dos filhos e esquece do enriquecimento moral, pois é este que verdadeiramente diferencia uma pessoa da outra.
            Pensem no assunto, pois creio ser ele de relevante importância.
         
           


sexta-feira, 8 de maio de 2015

SAUDAÇÃO

BERECI da R MACEDO


MEU


ABRAÇO


COM


MUITO CARINHO,


RESPEITO


E ADMIRAÇÃO


A TODAS


AS MÃES.



MAIO – 2015.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

OPINIÃO PRÓPRIA



            Há poucos dias recebi a visita de um leitor deste espaço e fiquei deveras preocupado, porém bastante animado. Falou que era leitor assíduo da minha coluna, que admira a maneira clara com a qual abordo as questões, mas que nem sempre concordava com minha linha de raciocínio e me visitou para discutir uma em especial.
            Procuro dar atenção a quem quer que me procure e não interessa se é para concordar ou discordar, pois escrevo para levantar a discussão sobre certos assuntos que os demais jornalistas não abordam, talvez para não receberem opiniões adversas.
            O cidadão era falante, demonstrou seu conhecimento de programas de televisão, de alguns jornais e do mundo. Uma coisa me chamou atenção: ele citou opiniões de repórteres, de apresentadores de programas de TV, de colunistas de jornais e se não o interrompo acredito que até agora estaria dando a opinião de A, B ou C, exceto a sua.
            Por quê? Porque simplesmente ele não tinha opinião própria sobre assunto nenhum e muito menos sobre a matéria que eu havia escrito neste mesmo espaço.
            Perguntei-lhe se tinha filhos e a resposta foi positiva. A resposta mudou o rumo da conversa, mas não tanto. Coloquei para ele a seguinte questão: E se um dos filhos lhe pedir qualquer orientação o que senhor dirá? Vai mandá-lo perguntar ao repórter, ao apresentador de programas de TV, ao colunista de jornal? Ele simplesmente vacilou.
            O Senhor falou bastante, mas ainda não me deu sua opinião a respeito da matéria que motivou sua visita. Por favor, fale, o senhor será respeitado pelo seu pensamento, independente de ser igual ou não ao que defendo.
            O meu objetivo como articulista de um jornal é ser lido e em nenhum momento impor meu ponto de vista. Meus leitores não estão obrigados a gostar do que escrevo ou concordar com o que escrevo, mas refletirem profundamente sobre os temas que abordo.
            Esse cidadão, creio, saiu do meu escritório muito mais esclarecido do que entrou e com uma avaliação bastante satisfatória do meu trabalho, pois ao se despedir ele falou: ganhei meu dia e muitas lições de vida conversando com o senhor. É a sua verdade que o antipatiza, mas os seus ensinamentos lhe enriquecem. Obrigado, voltarei.
            Quando ele saia, chamei-o: O senhor não está obrigado a concordar comigo e nem a gostar do que escrevo, mas está obrigado a me ler. Um grande abraço.
            Meus leitores são a razão maior deste espaço e como tal têm todo o direito de opinar sobre seu conteúdo, pois assim vou aperfeiçoando sua finalidade.      
            Caros leitores, converso com muitas pessoas quase todos os dias e me entristeço profundamente com a falta de opinião própria da grande maioria e isso é devido à escravidão que nos impõe a TV e seus programas que salvo honrosas exceções são de uma mediocridade de assustar até os cegos, os surdos e os mudos.
Os enlatados de TV e outros modismos estão deixando a maioria cega, surda e muda.