sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

E A PARTICIPAÇÃO POPULAR?


 
 

            As exigências ou cobranças das administrações federal, estaduais e municipais são extraordinárias e permanentes, principalmente quanto à segurança, saúde e educação. Todos aqueles que têm acesso a qualquer meio de comunicação dão ênfase às deficiências nesses serviços essenciais que são direitos de todos e obrigação dos governos. A grande mídia é impiedosa, principalmente quando os administradores não lhe são simpáticos ou não a contempla com polpudas verbas publicitárias.

         Mas da falta da participação popular ninguém fala ou poucos reclamam.

         Quantos aposentados por invalidez permanente para certas atividades estão trabalhando em outra? Esses são lesa pátria, pois a aposentadoria só é válida quando a invalidez os impede de buscar sua subsistência, seu sustento. A sordidez da pessoa humana não tem limites, pois já tive manifestações de alegria de aposentado que adquiriu câncer só pelo fato de ficar isento do imposto de renda. Isso mesmo, prefere um câncer a pagar meia dúzia de reais de IR.

         Cada um tem o direito de escolher seus próprios caminhos.

         Está certo exigir que as administrações públicas invistam em saúde, mas também é necessário conscientizar os relaxados que depositam lixo nas ruas, restos de comida, de sorvetes, de picolés nas soleiras das portas e janelas das casas dos outros que tal atitude é extremamente prejudicial à saúde pública e que todos, indistintamente têm o dever de respeitar todos aqueles que com ela contribuem.

         Educação e saúde andam de mãos dadas, pois a primeira sendo de alto nível é responsável pelos melhoramentos da segunda, tanto uma quanto a outra são essenciais para uma boa qualidade de vida. Onde está a participação popular?

         Segurança? A maior segurança, do meu ponto de vista, é viver sem os sentimentos de discriminação de qualquer tipo, respeitando os deserdados da sorte porque eles também têm a sua história, da qual não temos o conhecimento necessário para julgá-los. É preciso grandeza para entendê-los e ajudá-los, mas nunca indiferença que os mergulhe cada vez mais no abismo em que sobrevivem.

         Não entendo uma sociedade que se diz contra a corrupção, mas condena a autoridade constituída quando fecha uma banca do jogo do bicho, um jogo clandestino de bingo, um cassino clandestino ou acaba com as máquinas caça-níqueis.

         O povo é o balizador de uma nação e ela será sã ou podre dependendo dele.

         O povo, pela sua maioria, é o maior responsável pelo que acontece no País.

         Nenhum país atingirá a maturidade sem a efetiva participação popular.

        

        

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