A todos que de uma maneira ou outra foram decisivos para que 2009 fosse, de um modo geral, um bom ano. É normal que em todas as circunstâncias alguém ganhe enquanto outros perdem. Perdi coisas valiosas, mas não dependia da minha vontade perdê-las ou conservá-las. As coisas que dependiam da minha vontade as fiz da maneira que me pareceu mais correta.
Titular deste espaço desde meados de 2008 tento, de todas as formas, levar aos leitores a verdade no que diz respeito à vida dos homens que lidam com os recursos populares, alertá-los sobre a real intenção desses homens, se suas atitudes estão de conformidade com o seu discurso, enfim chamar a atenção do povo para o que ocorre nos bastidores um lugar freqüentado por um grupo reduzido de pessoas e de onde saem grandes decisões e que nem sempre chegam como deveriam chegar ao conhecimento do grande público.
Agradeço o bom convívio em 2009 especialmente dos meus leitores espalhados em todos os cantos do município sem distinguir a classe social, a cor, a religião, o partido político e se vão ou não concordar com o teor do texto, mas simplesmente porque lendo estamos, mesmo sem a convivência pessoal, criando uma identidade comum. É gratificante ouvir comentários, mesmo os divergentes porque o objetivo maior de todo o articulista é ser lido, é marcar presença forte no veículo de que participa e assim contribuir na evolução intelectual dos povos.
Tenho feito esforço para não decepcionar os Diretores do Correio Gabrielense e seu quadro de colaboradores, pois sei o quanto é difícil para um jornal de uma comunidade pequena, onde todos se conhecem, vencer as pressões de certas forças vivas que tentam manipular a informação no sentido de que ela sempre lhe seja favorável.
Sei que desagradei pessoas, porém tenho convicção que trilhei o caminho da lealdade, da sinceridade e da justiça, pois as críticas apresentadas foram sustentadas em fatos que lhes asseguravam toda a veracidade. Não fui omisso e nem conivente. Fui coerente porque combati as coisas mal feitas e cobrei as coisas não feitas e que deveriam ser feitas.
Foi um ano de tropeços, mas estou satisfeito me mantendo em pé - o caminho é tortuoso e complicado - porém, apesar de idoso, não aprendi a viver de joelhos.
Agradeço toda a sorte de solidariedade recebida em 2009 e espero que tenhamos serenidade e grandeza para tornar o Novo Ano de 2010 melhor para todos.
Paz, saúde e muitas realizações.
UM FORTE ABRAÇO.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
O RS CONSTRANGIDO
Nos últimos três (3) anos o nosso estado tem passado por constrangimentos nunca vistos ao longo de sua existência. Éramos, até então, o estado mais politizado e mais sério da federação. O poder de indignação era nossa marca registrada tanto é verdade que nos rebelamos contra a discriminação imposta pela administração central. Dessa indignação surgiu a revolução farroupilha (1835-1845), uma luta sangrenta do RS contra as forças do resto do Brasil.
Quando a maioria elegeu uma paulista para nos administrar teve início o deboche às nossas mais caras tradições. O governador da época, no fim do seu mandato, teve o descaráter de mandar para AL um projeto de lei alterando a matriz tributária cujo principal objetivo era a majoração de impostos e desonerar a futura administradora do ônus que tal decisão lhe acarretaria em vista da mesma ter sido eleita com a proposta de não aumentar impostos e muito menos criar algum novo.
Não tenho conhecimento de algum acordo entre o governador anterior e a atual governadora, mas aquele agüentar o ônus de projeto tão antipático é deveras estranho. Não será essa a causa da sua desistência, se é que desistiu, de concorrer novamente ao cargo de governador?
O deboche maior foi a indicação, pela governadora, do nome do deputado Marco Peixoto (PP), sem os requisitos necessários, para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. A agressão aos homens de bem deste estado veio através da aprovação da maioria que constitui a base de apoio à governadora àquele nome, pois era sabedora da conduta não ilibada do parlamentar indicado. Ou foi indicado por que não tinha conduta adequada? O golpe final aconteceu com sua posse.
A grande mídia do RS silenciou ante tamanho disparate e tamanha prepotência de uma maioria submissa a interesses outros que não os da sociedade rio-grandense. A grande mídia do RS só se preocupa com o escândalo do DF fingindo que aqui não existe arruda. A arruda importada se mostrou mais forte do que a nossa até então conhecida como espantadora de maus fluídos. Acabou. O RS, tristemente, está igualado ao resto do país graças a quem deveria resguardar suas mais caras tradições.
O silêncio geral ofende, machuca e desestimula, mas como tenho compromissos com meus leitores e com a verdade faço as seguintes perguntas: Quem sumiu com o Marcelo Cavalcante? Se ele fosse vivo não existiria vídeo do RS?
Nossa arruda fraquejou, pois em vez de espantar maus fluídos só atraiu infortúnios para nossa gente.
## Segundo morador da zona ribeirinha a enchente virou ponto turístico no município devido à quantidade de gente que vai olhar as mazelas dos alagados. Fica o registro. A solução desse problema depende das iniciativas comuns dos moradores e das autoridades constituídas.
## PA – Pronto Atendimento. Nem tudo que parece é. Não adianta construir prédio suntuoso e o atendimento continuar precário. Para uns é DA – Demorado Atendimento.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Quando a maioria elegeu uma paulista para nos administrar teve início o deboche às nossas mais caras tradições. O governador da época, no fim do seu mandato, teve o descaráter de mandar para AL um projeto de lei alterando a matriz tributária cujo principal objetivo era a majoração de impostos e desonerar a futura administradora do ônus que tal decisão lhe acarretaria em vista da mesma ter sido eleita com a proposta de não aumentar impostos e muito menos criar algum novo.
Não tenho conhecimento de algum acordo entre o governador anterior e a atual governadora, mas aquele agüentar o ônus de projeto tão antipático é deveras estranho. Não será essa a causa da sua desistência, se é que desistiu, de concorrer novamente ao cargo de governador?
O deboche maior foi a indicação, pela governadora, do nome do deputado Marco Peixoto (PP), sem os requisitos necessários, para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. A agressão aos homens de bem deste estado veio através da aprovação da maioria que constitui a base de apoio à governadora àquele nome, pois era sabedora da conduta não ilibada do parlamentar indicado. Ou foi indicado por que não tinha conduta adequada? O golpe final aconteceu com sua posse.
A grande mídia do RS silenciou ante tamanho disparate e tamanha prepotência de uma maioria submissa a interesses outros que não os da sociedade rio-grandense. A grande mídia do RS só se preocupa com o escândalo do DF fingindo que aqui não existe arruda. A arruda importada se mostrou mais forte do que a nossa até então conhecida como espantadora de maus fluídos. Acabou. O RS, tristemente, está igualado ao resto do país graças a quem deveria resguardar suas mais caras tradições.
O silêncio geral ofende, machuca e desestimula, mas como tenho compromissos com meus leitores e com a verdade faço as seguintes perguntas: Quem sumiu com o Marcelo Cavalcante? Se ele fosse vivo não existiria vídeo do RS?
Nossa arruda fraquejou, pois em vez de espantar maus fluídos só atraiu infortúnios para nossa gente.
## Segundo morador da zona ribeirinha a enchente virou ponto turístico no município devido à quantidade de gente que vai olhar as mazelas dos alagados. Fica o registro. A solução desse problema depende das iniciativas comuns dos moradores e das autoridades constituídas.
## PA – Pronto Atendimento. Nem tudo que parece é. Não adianta construir prédio suntuoso e o atendimento continuar precário. Para uns é DA – Demorado Atendimento.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
OS QUE CRITICAM
São aqueles que saem às ruas, pagam tributos e não fazem parte de uma administração que momentaneamente não disse a que veio e que mantém de sua antecessora a política de aluguéis, da nomeação exagerada de cargos de confiança e na prática que se tornou oficial nas gerências modernas de espalhar pela mídia articulistas que só batem palma levando o prefeito de plantão a cometer desatinos contra os interesses da coletividade que administra.
Os que vêm obras são justamente aqueles que não saem de casa e se atualizam através da leitura de quem é comprometido com a oficialidade;
Os que aplaudem são os que não querem enxergar o abuso que representa o estacionamento privativo em via pública na frente do 6º BE o que exige uma manifestação e ou esclarecimento da autoridade responsável;
Os que aplaudem são os surdos que não ouvem o som ensurdecedor e diabólico dos irresponsáveis veículos de propaganda móvel, que quer de dia ou de noite inferniza a vida da população e não tem a devida fiscalização do poder constituído;
Os que aplaudem são os que não saem de casa e não enxergam as crateras que tomaram conta do asfalto e que são tapadas com saibro ou cascalho de péssima qualidade;
Os que aplaudem são os que não enxergam a imundície que tomou conta do rio Vacacaí que agoniza em seu leito;
Já existiu outrora uma administração maravilhosa que só existia no papel. Teremos o repeteco?
O verdadeiro papel da imprensa responsável é apontar os erros e as omissões porque as realizações são compromissos assumidos de quem se diz administrador seja público ou privado.
Entendo que a crítica verdadeira principalmente quando parte de pessoas isentas e descomprometidas com verde, azul, amarelo, vermelho ou cinza é mais útil do que o aplauso de quem é pago para fazê-lo.
A administração atual em pouca coisa é diferente da anterior quem sabe pela falta de entusiasmo dos dois (2) agentes que em rodízio se alternam no poder.
Cuidado com os manipuladores da imprensa, pois a governadora do RS contratou um novo publicitário e o mesmo está transformando a megera prepotente e autoritária que é em uma administradora doce e terna. Muito cuidado.
As assessorias de imprensa foram criadas para cuidar da publicação da correspondência oficial e não para produzir a boa imagem do administrador transformando em favor suas obrigações e escondendo seus erros e suas omissões.
De outro lado temos uma boa parcela do dinheiro público canalizado para a imprensa em geral (emissoras de TV, de rádios, jornais e revistas) para a publicidade exagerada das realizações governamentais com a finalidade única de promover o gerentão.
## Tentaram organizar um concurso de exposição na mídia. Não foi possível porque um dos idealizadores falou, sem querer, que o provedor seria um dos participantes. Os outros concorrentes desistiram, o homem é imbatível. Foto é com ele.
## Prenderam o Prefeito e este surpreso disse; mas eu não fiz nada. O policial falou; é justamente por isso, o senhor está na obrigação de fazer alguma coisa.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Os que vêm obras são justamente aqueles que não saem de casa e se atualizam através da leitura de quem é comprometido com a oficialidade;
Os que aplaudem são os que não querem enxergar o abuso que representa o estacionamento privativo em via pública na frente do 6º BE o que exige uma manifestação e ou esclarecimento da autoridade responsável;
Os que aplaudem são os surdos que não ouvem o som ensurdecedor e diabólico dos irresponsáveis veículos de propaganda móvel, que quer de dia ou de noite inferniza a vida da população e não tem a devida fiscalização do poder constituído;
Os que aplaudem são os que não saem de casa e não enxergam as crateras que tomaram conta do asfalto e que são tapadas com saibro ou cascalho de péssima qualidade;
Os que aplaudem são os que não enxergam a imundície que tomou conta do rio Vacacaí que agoniza em seu leito;
Já existiu outrora uma administração maravilhosa que só existia no papel. Teremos o repeteco?
O verdadeiro papel da imprensa responsável é apontar os erros e as omissões porque as realizações são compromissos assumidos de quem se diz administrador seja público ou privado.
Entendo que a crítica verdadeira principalmente quando parte de pessoas isentas e descomprometidas com verde, azul, amarelo, vermelho ou cinza é mais útil do que o aplauso de quem é pago para fazê-lo.
A administração atual em pouca coisa é diferente da anterior quem sabe pela falta de entusiasmo dos dois (2) agentes que em rodízio se alternam no poder.
Cuidado com os manipuladores da imprensa, pois a governadora do RS contratou um novo publicitário e o mesmo está transformando a megera prepotente e autoritária que é em uma administradora doce e terna. Muito cuidado.
As assessorias de imprensa foram criadas para cuidar da publicação da correspondência oficial e não para produzir a boa imagem do administrador transformando em favor suas obrigações e escondendo seus erros e suas omissões.
De outro lado temos uma boa parcela do dinheiro público canalizado para a imprensa em geral (emissoras de TV, de rádios, jornais e revistas) para a publicidade exagerada das realizações governamentais com a finalidade única de promover o gerentão.
## Tentaram organizar um concurso de exposição na mídia. Não foi possível porque um dos idealizadores falou, sem querer, que o provedor seria um dos participantes. Os outros concorrentes desistiram, o homem é imbatível. Foto é com ele.
## Prenderam o Prefeito e este surpreso disse; mas eu não fiz nada. O policial falou; é justamente por isso, o senhor está na obrigação de fazer alguma coisa.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
PARADOS NO TEMPO
O texto a seguir foi extraído do livro O PODER DAS IDÉIAS – Carlos Lacerda – publicado em 1963. “Antes, pois, de entrar na enumeração de providências e reformas que constituem, em linhas gerais, o processo de Reforma Democrática do Brasil devo singelamente afirmar que faço este esforço sem temores e sem ambições. Faço-o porquê hoje, no governo, vejo confirmado o que denunciei quando estava na oposição. O que vi por dentro era ainda pior do que, de fora, parecia. O Brasil tornou-se propriedade de uma casta que hoje se disfarça de socialisteira como ontem de fascista, mas na realidade é uma casta de incapazes e desonestos profissionais da demagogia, a patronal e a operária, a falar de reformas que não faz porque não quer e porque, se quisesse, não saberia fazer honestamente.
Faço-o sem ressentimentos e sem recriminações. Dou o nome às coisas, costumo chamar pelo nome os principais responsáveis. Mas, não esqueço que existem outros, como os omissos, os que deixam correr o marfim, os que não procuram mais do que os seus interesses imediatos, sejam estes de ordem pecuniária ou espiritual. Há uma espécie de competição no país: o campeonato da demagogia e da corrupção. Vemos padres demagogos, patrões demagogos, estudantes demagogos, economistas demagogos, generais demagogos, colunistas demagogos. Os mais modestos demagogos são, agora, exatamente os que tinham certo direito de o ser, os políticos, os parlamentares. Há uma grande responsabilidade de órgãos de informação e orientação que informam mal e orientam segundo conveniências pessoais, momentâneas, subalternas – com as exceções de costume – e alguns dos quais se PROSTITUEM com a volubilidade de quem julga que nunca terá de prestar contas a ninguém pelo uso que faz dos instrumentos que a Democracia deixa em suas mãos.
Isto posto, diga-se ainda, não tenho a pretensão de concorrer com os ilustrados demagogos da sociologia que, ultimamente, campeiam no Brasil. Jejunos da matéria, justificam “ideologicamente” qualquer absurdo”.
Nada mudou. Quarenta e seis anos passaram e nada mudou. Não evoluímos na ética, na moral, no humanismo, continuamos um bando de egocêntricos sem disciplina e sem rumo definido. De nada adianta a formação acadêmica sem a devida formação moral e cívica. Se paga a estada na universidade, mas ninguém se preocupa com a decência e o saber. O diploma se transformou em instrumento de fazer dinheiro nem que para isso se pratique atos ilícitos. O juramento em ato solene é esquecido ao primeiro brinde pela conquista alcançada. É triste, mas é verdadeiro.
## Mas tem mais: 1929 – Palmeira dos Índios – AL. Prestação de Contas do Prefeito. “Não favoreci ninguém. Devo ter cometido numerosos disparates. Todos os meus erros, porém foram da inteligência que é fraca. Perdi vários amigos, ou indivíduos que possam ter semelhante nome. Não me fizeram falta. Há descontentamento. Se a minha estada na Prefeitura por estes dois anos dependesse de um plebiscito, talvez eu não obtivesse dez votos. Paz e Prosperidade”. As. Graciliano Ramos. Passaram Oitenta (80) anos e nada mudou. Culpa de quem? A resposta está com cada um. Pensem bem e a acharão.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Faço-o sem ressentimentos e sem recriminações. Dou o nome às coisas, costumo chamar pelo nome os principais responsáveis. Mas, não esqueço que existem outros, como os omissos, os que deixam correr o marfim, os que não procuram mais do que os seus interesses imediatos, sejam estes de ordem pecuniária ou espiritual. Há uma espécie de competição no país: o campeonato da demagogia e da corrupção. Vemos padres demagogos, patrões demagogos, estudantes demagogos, economistas demagogos, generais demagogos, colunistas demagogos. Os mais modestos demagogos são, agora, exatamente os que tinham certo direito de o ser, os políticos, os parlamentares. Há uma grande responsabilidade de órgãos de informação e orientação que informam mal e orientam segundo conveniências pessoais, momentâneas, subalternas – com as exceções de costume – e alguns dos quais se PROSTITUEM com a volubilidade de quem julga que nunca terá de prestar contas a ninguém pelo uso que faz dos instrumentos que a Democracia deixa em suas mãos.
Isto posto, diga-se ainda, não tenho a pretensão de concorrer com os ilustrados demagogos da sociologia que, ultimamente, campeiam no Brasil. Jejunos da matéria, justificam “ideologicamente” qualquer absurdo”.
Nada mudou. Quarenta e seis anos passaram e nada mudou. Não evoluímos na ética, na moral, no humanismo, continuamos um bando de egocêntricos sem disciplina e sem rumo definido. De nada adianta a formação acadêmica sem a devida formação moral e cívica. Se paga a estada na universidade, mas ninguém se preocupa com a decência e o saber. O diploma se transformou em instrumento de fazer dinheiro nem que para isso se pratique atos ilícitos. O juramento em ato solene é esquecido ao primeiro brinde pela conquista alcançada. É triste, mas é verdadeiro.
## Mas tem mais: 1929 – Palmeira dos Índios – AL. Prestação de Contas do Prefeito. “Não favoreci ninguém. Devo ter cometido numerosos disparates. Todos os meus erros, porém foram da inteligência que é fraca. Perdi vários amigos, ou indivíduos que possam ter semelhante nome. Não me fizeram falta. Há descontentamento. Se a minha estada na Prefeitura por estes dois anos dependesse de um plebiscito, talvez eu não obtivesse dez votos. Paz e Prosperidade”. As. Graciliano Ramos. Passaram Oitenta (80) anos e nada mudou. Culpa de quem? A resposta está com cada um. Pensem bem e a acharão.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
MAIORIAS PARLAMENTARES
A base parlamentar da governadora do RS por ter a maioria na Assembléia Legislativa agride a decência, chuta a moralidade pública e mostra ao Brasil que em momento algum é diferente das outras quadrilhas que infestam os parlamentos quando tratam dos interesses de seus pares haja vista a aprovação do nome do deputado Marco Peixoto (PP) para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado.
Passa por cima dos requisitos básicos do renomado saber e da reputação ilibada, pois o parlamentar em questão é suspeito da prática de atos que desabonam sua conduta como parlamentar e como cidadão. Qual a diferença entre a maioria de parlamentares e o Fernando Beira-Mar? A primeira faz leis e o segundo freqüenta as melhores cadeias do País.
Os funcionários do TCERS estão cobertos de razão na luta contra as indicações políticas para o exercício de cargos técnicos que exigem preparo e conhecimentos adequados aos seus pretendentes. O fato de o indicado pertencer à maioria não o dispensa dos requisitos exigidos para sua nomeação. As maiorias parlamentares são benevolentes com os companheiros faltosos e rigorosas com os adversários mesmo quando estes são inocentes.
Bato na mesma tecla: Quem elege um cidadão para qualquer cargo sabe quem ele é. As cúpulas diretivas dominadas por interesseiros muitas vezes apresentam os piores nomes para a escolha popular e então não resta alternativa senão a eleição do roto ou do esfarrapado; do falso ou do enganador. Todas as instituições têm seus grupos dominantes, senão vejamos: Baltazar G. Teixeira – 14 anos de Prefeitura Municipal; Rossano D. Gonçalves – completará 12 com chances de ir aos 16; Roque Montagner – 14 de Santa Casa de Caridade; Carlos R. Sperotto – 14 de Farsul; Zeferino – mais ou menos 20 de Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Tarso Teixeira – mais ou menos 6 de Sindicato dos Produtores Rurais. Excluída a morte todos têm a possibilidade de superar suas próprias marcas. As apostas estão abertas. Poderia citar tantos outros exemplos, mas o espaço não permite. Não levem para o mal, pois isto não é uma crítica é uma constatação tão ou mais forte do que a luz do sol. E falam em mudança...
As maiorias dominantes deitam e rolam e assim como a Assembléia Legislativa do RS arquivou o pedido de impedimento da governadora, o mesmo caminho seguirá a do Distrito Federal, pois a maioria está do lado do Governador. E segue o baile...
O DESTAQUE de hoje é para as mulheres que amam como mulher, vestem como mulher, pensam como mulher e agem como mulher dando um colorido especial ao cinzento frio e calculista em que se transformou este mundo de tantos desastres. Às verdadeiras mulheres propagadoras do sentimento de meiguice, afeto e amor o respeito e a admiração do colunista. Um forte abraço e uma flor para cada uma.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
Passa por cima dos requisitos básicos do renomado saber e da reputação ilibada, pois o parlamentar em questão é suspeito da prática de atos que desabonam sua conduta como parlamentar e como cidadão. Qual a diferença entre a maioria de parlamentares e o Fernando Beira-Mar? A primeira faz leis e o segundo freqüenta as melhores cadeias do País.
Os funcionários do TCERS estão cobertos de razão na luta contra as indicações políticas para o exercício de cargos técnicos que exigem preparo e conhecimentos adequados aos seus pretendentes. O fato de o indicado pertencer à maioria não o dispensa dos requisitos exigidos para sua nomeação. As maiorias parlamentares são benevolentes com os companheiros faltosos e rigorosas com os adversários mesmo quando estes são inocentes.
Bato na mesma tecla: Quem elege um cidadão para qualquer cargo sabe quem ele é. As cúpulas diretivas dominadas por interesseiros muitas vezes apresentam os piores nomes para a escolha popular e então não resta alternativa senão a eleição do roto ou do esfarrapado; do falso ou do enganador. Todas as instituições têm seus grupos dominantes, senão vejamos: Baltazar G. Teixeira – 14 anos de Prefeitura Municipal; Rossano D. Gonçalves – completará 12 com chances de ir aos 16; Roque Montagner – 14 de Santa Casa de Caridade; Carlos R. Sperotto – 14 de Farsul; Zeferino – mais ou menos 20 de Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Tarso Teixeira – mais ou menos 6 de Sindicato dos Produtores Rurais. Excluída a morte todos têm a possibilidade de superar suas próprias marcas. As apostas estão abertas. Poderia citar tantos outros exemplos, mas o espaço não permite. Não levem para o mal, pois isto não é uma crítica é uma constatação tão ou mais forte do que a luz do sol. E falam em mudança...
As maiorias dominantes deitam e rolam e assim como a Assembléia Legislativa do RS arquivou o pedido de impedimento da governadora, o mesmo caminho seguirá a do Distrito Federal, pois a maioria está do lado do Governador. E segue o baile...
O DESTAQUE de hoje é para as mulheres que amam como mulher, vestem como mulher, pensam como mulher e agem como mulher dando um colorido especial ao cinzento frio e calculista em que se transformou este mundo de tantos desastres. Às verdadeiras mulheres propagadoras do sentimento de meiguice, afeto e amor o respeito e a admiração do colunista. Um forte abraço e uma flor para cada uma.
Até enquanto a censura não me cortar, novamente.
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