quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

PASSAGEM




2015.

Poderia ter sido melhor para todos, mas

muitos não permitiram

porque semearam ódios e

desesperanças.

Que em 2016 os espíritos se desarmem

e em um uníssono de paz, compreensão

e harmonia

seja alcançado o BRASIL que todos reclamam,

mas que poucos trabalham

pela sua construção.

Desejamos que todos tenham um Novo Ano de saúde,

  convívio humano e gratificantes realizações.

Dezembro de 2015.


Rafaela e Bereci Macedo 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

REDUÇÃO DE SUBSÍDIOS



            Tomei conhecimento, através da imprensa, da iniciativa da Vereadora Dórian Bicca Bragança em apresentar Projetos de Decretos Legislativos com a finalidade de reduzir os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice e dos Secretários.
         Aplausos, mas com reservas.
         O PDL 01/2015 altera o subsídio dos Senhores Vereadores dos atuais R$ 7.000,00 (sete mil reais) para R$ 3.000,00 (treis mil reais) mensais.
         Ainda é muito para quem não está impedido de exercer atividades profissionais e muito menos optar por um ou outro salário, pois eles são cumulativos desde que não exista coincidência de horários.
         É sabido que na nossa cidade as reuniões da Câmara são realizadas à noite e no máximo em dois dias, não consecutivos, da semana. Além disso, ninguém está obrigado a ser vereador e se a remuneração não é atraente, basta abster-se de ser candidato. R$ 1.500,00 mensais seriam mais do que suficientes.
         O mesmo já não se pode dizer da atividade de Prefeito e Secretários, pois estes normalmente têm expedientes integrais e impedidos, por esse motivo, de exercer suas atividades profissionais. Os atuais salários, acredito, são compatíveis com os cargos.
         O que deveria acabar definitivamente, apesar de legal, é o salário de Vice Prefeito e o seu respectivo gabinete, pois essa função remunerada e a obrigatoriedade do mesmo exercê-la para justificar o salário, é um fator de desagregação administrativa como a que atualmente ocorre em São Gabriel.
         Mas não se deve tirar o mérito da iniciativa da Vereadora Dórian, eis que deve sinalizar o início de uma discussão salutar e de bom senso para que os senhores vereadores e a comunidade cheguem civilizadamente em um valor que reflita a remuneração média comum no mercado de trabalho na nossa cidade.
         É com o diálogo que nascem as soluções para as divergências existentes.

         Até enquanto a censura não me cortar, novamente. 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA




            Se tudo que atribuem ao Luiz Inácio L. da Silva for verdade, estamos diante de um fenômeno mundial, pois transformar os doutores deste Brasil em seus lacaios é um atestado inconteste de que estes são um bando de idiotas ou muito piores do que ele, o que não acredito. Se bem que idiotas foram os militares que o criaram pensando em usá-lo na condição de bobo útil. Deu no que deu.
            Será que todo esse ódio ao Luiz Inácio Lula da Silva e à sua turma não se deve ao fato de que nos falta alguém para amar?
         Não esqueçam que o azevém é uma cultura perene e quanto mais o pisoteiam, mais ele cresce. Cuidado...
            O nosso lado, não sou PT, precisa arrumar um líder que inspire confiança e defenda o direito das maiorias, pois os que se nos têm apresentado, quando no exercício do Poder, não foram melhores do que o Lula da vida. Pelo contrário, fizeram um esforço desgraçado para, com sua soberba e prepotência, entregar a nação ao primeiro aventureiro, ou não, que olhasse para a base da pirâmide. Cuidaram extraordinariamente do vértice da pirâmide, mas olvidaram de propósito, ou não, da sua base.
            Penso que o Luiz Inácio Lula da Silva é produto da incompetência que administrou este Brasil por mais de quinhentos anos.
            E como o combatem? Com apoio. Estão juntos com o PT, cada um segurando uma teta para seus líderes que não sabem fazer política sem ser à sombra do Poder, o PDT, o PP, o PMDB, o PCdoB, o PSD e outros, na totalidade ou parcialmente, mas cada qual tentando tirar proveito da situação e também da oposição.
            É uma temeridade comentar a atuação dos Partidos Políticos, pois eles mudam de posição a todo e qualquer momento. Fica a ressalva.
            Querem melhor exemplo do que o do acontecido no nosso Município ou vocês já esqueceram? Os mesmos que queriam exterminar com o PT e seus componentes, na última eleição, não lhes garantiram a tomada do Executivo Municipal?
 O Luiz Inácio Lula da Silva estava praticamente morto, física e politicamente. Ressuscitaram-no, agora agüentem. Mas será que ele tem todo esse poder? Bem, se tem é perigo.
            Desconfio quando todos apontam para a mesma pessoa atribuindo-lhe toda a felicidade ou toda a desgraça que acontece em um País, em um Estado ou em um Município, assim como todas as coisas boas ou as coisas ruins. Quando isso acontece penso que essa é a maneira mais fácil de inocentar os verdadeiros culpados e ou valorizar certas nulidades que não merecem destaque.
            Vocês perceberam que São Gabriel está neste estado miserável porque há muitos anos a maioria da sua população discute dois nomes e homens, Baltazar e Rossano, que na sua essência são iguais? O exemplo que uso é para que todos entendam a minha afirmativa: O Baltazar não fez o mínimo esforço para eleger seu sucessor, o Alcir M. Lannes, para não ter um concorrente nos quadros do seu Partido; O Rossano não fez o menor esforço para eleger seu sucessor, o Paulo Fernando Forgiarini, pelas mesmas razões.
            Eu já tentei concorrer a Prefeito pelo PP e levei um sonoro não; mas será que ninguém no PDT se anima a concorrer a prefeito com o Rossano de vice? Será que no partido do Baltazar (?) ninguém se atreve a convidá-lo para ser vice? Nenhum dos dois é melhor do que os outros e nenhum dos outros é pior do que eles para impedir que os respectivos partidos apresentem  novidades nas suas chapas. Votar nos mesmos está difícil, ou impossível, ao menos para mim. Mas até outubro de 2016 espero que apareça uma alternativa que valha a pena.
          
           

            

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

VOTAR NOS MESMOS?



            É a pergunta que muitos eleitores já estão fazendo quando falta menos de um ano para as eleições municipais. Alguns que já votaram no Baltazar, outros que já votaram no Rossano, outros que já votaram no Roque Montagner e outros que já votaram nos dois primeiros ou em todos os três afirmam que gostariam de votar em gente nova ou em candidatos que não tenham habitado o Palácio Plácido de Castro. Quando me perguntam se isso será possível, logo respondo que é quase impossível. Por quê? Porque não temos Partidos Políticos autônomos e responsáveis, mas sim um agrupamento de muitas pessoas alienadas e omissas que se chamam afiliados ou filiados, como queiram chamá-lo, que se sujeita aos interesses de um ou dois nomes dos seus respectivos agrupamentos e não com a comunidade em geral.
            Mas como votar em candidatos diferentes se algumas convenções partidárias apresentam e aprovam os mesmos nomes? Ou vocês acreditam que a convenção do PDT não apresentará o Rossano? Ou vocês acreditam que o partido do Baltazar, que muitos não sabem qual é, apresentará outro nome que não o dele? Ou vocês acreditam que o PT apresentará outro nome que não o do atual prefeito? Este compreensível pelo instrumento da reeleição.
            E o PP? Não foge á regra. Em 2008 tentei ser candidato, mas fui derrotado pela mesmice.
            A dificuldade em aparecer lideranças novas é porque vivemos sob a ditadura das convenções partidárias que são manipuladas pela maioria dos seus convencionais e conduzidas para atender os interesses de pessoas predeterminadas.
            Mas não é somente a ditadura dos Partidos Políticos a responsável pela mesmice. A principal delas é o eleitor, pois quando se apresenta nome novo este é literalmente recusado, senão vejamos: O Eduardo Petrarca Léo, o Nicanor Cristoch, o Carlos Dácio Assis Brasil, o Alcir Lannes, o Paulo Fernando Forgiarini, o Renato Figueira, o Inocêncio Gonçalves e outros foram candidatos, mas a maioria do eleitorado preferiu a mesmice. É uma das razões porque não acredito nas reclamações que me são apresentadas, pois a maioria escolheu os mesmos porque quis.
            Outro fato a considerar é a qualidade do candidato apontada pelo eleitorado, o que veremos a seguir: No ano de 2012, o período de maio a novembro dediquei a cuidar da minha saúde, o que acabou em uma operação no coração e por essa razão não participei, como gostaria, da campanha política. Mas ouvi: o Inocêncio Gonçalves é o melhor candidato a Prefeito. Votas nele? Não, já tenho compromisso. Essa cretinice não pode ocorrer em eleição. É melhor? É. Então tem de ser o escolhido. Conheço muito bem meu povo e também o eleitorado.
            A mesma coisa já aconteceu comigo: Fui o melhor candidato a vereador nas eleições em que coloquei meu nome a disposição, mas obtive setenta votos. O pior? Ah, o pior fez mil e poucos.
            O melhor exemplo do que afirmo é a eleição do Jardel. Não é ele o único responsável; o Partido que lhe deu legenda e os eleitores que o consagraram nas urnas são os primeiros. 
            Existe o eleitor que despreza os estudiosos para votar no jogador de futebol, no pastor da sua igreja, no apresentador de televisão, no seu palhaço preferido e dessa maneira anarquiza com a política que é uma bela ciência que não se exerce sozinha.
            Não espero que concordem comigo, pois as pessoas se justificam transferindo as responsabilidades dos seus fracassos a Deus, ao diabo, ao mar, ao céu, ao vizinho, ao cachorro do vizinho, ao papagaio do vizinho, ao presidente do clube, mas jamais admitem os seus equívocos.
            O espaço é pequeno, mas espero que absorvam seu conteúdo.

            ### Dagoberto Focaccia, o teu ligeirinho é muito mais ágil do que o meu e faz mais enredo do que muçum quando é pego em linha. Só nós percebemos, por isso sobrevive.