segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

COMPORTAMENTO

Diante de tantas manifestações jocosas a respeito do povo brasileiro gostaria de saber em qual país do mundo não é o povo o responsável pela sustentação do seu funcionamento. Quem chama o Brasil de "Casa da Mãe Joana"  e o brasileiro de otário não é bastante inteligente para se dar conta de que o Brasil é fruto do que pensamos. Poucos se dão conta de que quando viajam respeitam as leis dos países onde fazem turismo, mas que aqui no querido Brasil pensam que são superiores a lei. Tudo é uma questão de comportamento. Nos tempos atuais acredito que o Brasil carece de respeito e amor tanto dos governantes como de relativa parcela da população. O Brasil, dimensão geográfica, é extraordinário, mas os brasileiros, com honrosa exceção, não o amam. Olhemos para nosso interior, no silêncio do nosso quarto, e veremos que temos muita responsabilidade no seu atraso. Os eleitos representam a semelhança de quem os escolhe. Bereci da Rocha Macedo
(Pulicado no Jornal do Comércio - POA-RS - 26.01.2015

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

BRASÍLIA



A grande maioria reclama da vagabundagem da capital federal, mas ninguém analisa que a maioria do povo manda para lá, salvo honrosas exceções, muitas nulidades dos municípios, que sustentados pelos recursos populares se outorgam o grau de autoridades. E o povo acredita.

Os criadores do impostômetro que publiquem na imprensa o quanto custa aos contribuintes brasileiros o funcionamento da Câmara Federal, das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais e do Senado da República com todo o aparato 70% desnecessário.

A imprensa de um modo geral acusa a administração central de gastar demais, mas ao mesmo tempo silencia quanto ao número exagerado de Deputados Federais, de Senadores, de Deputados Estaduais e de Vereadores e ao que custa ao contribuinte sustentá-los. Porque não reduzi-los?

Reféns: Não há diferença de comportamento na composição das respectivas equipes da Dilma e do Sartori. Todos os dois têm de ajeitar primeiro os partidos políticos que os apoiaram. Só que a maioria dos críticos tem posicionamento diferente quanto a um e outro.

O grande problema é o modelo de administração adotado; deveria ser técnico, mas é político. Aqui residem todas as mazelas.

O cidadão que se candidata a um lugar no parlamento está priorizando sua vocação. Uma vez eleito  não há porque convocá-lo para compor o secretariado. Mas isso é estratégia adotada para contemplar o figurão do Partido que não logrou a eleição. E vale para todos os Partidos que adotam essa prática.